Também esta faz parte do repertório dos ex-prefeitos.
Ataídes de Deus Vieira devia sessenta mil cruzeiros a um determinado elemento. E foi uma luta para pagá-lo. Não por falta de dinheiro e, muito menos, por desonestidade.
O problema era preencher o cheque: era impossível saber preenchê-lo com o numeral sessenta: “ss” e depois “s”? “S” e depois “z”? “S” e depois “c”? “C” e depois “ss”?
E aí aparece o salvador, seu amigo vereador, Guaraná, e dá a solução:
– Preenche dois cheques de trinta mil…
* Publicado em “Patos de Minas – Histórias que até parecem estórias…”, de Donaldo Amaro Teixeira e Manoel Mendes do Nascimento (1993). Ilustração de Ercília Fagundes Moura.