HISTÓRICO DA IMPRENSA ATÉ 1970

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TRABALHOO aparecimento da imprensa no Brasil deu-se em 1808 com a transferência da família Real para o país. Em Minas, só em 1823 surge o primeiro jornal, “Compilador Mineiro”, de Ouro Preto. O segundo, “Astro de Minas”, surgiu em 1927 em São João del’Rei. Na nossa região, Paracatu é a pioneira, editando “O Luzeiro” em 1882.

Vindo de Tiros, Fortunato Pinto da Cunha idealiza a fundação de um jornal em nossa terra. Ele trazia daquela cidade as experiências de “O Filho do Bosque”, manuscrito e mimeografado, desde 1900. Aqui contou com a colaboração e o incentivo do Dr. Antônio Nogueira de Almeida Coelho, Promotor de Justiça da comarca (ligado à família Borges, através de matrimônio com Lenita Borges, filha de João Antônio Borges e Lina Corrêa Borges), para levar adiante a sua ideia e fundar O TRABALHO, com as mesmas características do jornal que mantivera na sua cidade de origem, apesar de o daqui ser em formato maior.

O primeiro número circulou em 15 de agosto de 1905. Sua redação e mimeografia localizava-se na Rua Silva Jardim (hoje, Padre Caldeira), numa casa em frente ao atual Hospital Nossa Senhora de Fátima. Até maio de 1906, teve como redator o Dr. Antônio Nogueira de Almeida Coelho¹. Daí por diante, o lugar foi ocupado pelo médico Laudelino Gomes de Almeida. Não obstante as dificuldades que ocasionavam a sua publicação, circulou durante quatro anos, em tiragem de 3 vezes por mês, só desaparecendo em 1909. O Trabalho marcou época na imprensa interiorana do Alto Paranaíba e movimentou a nossa terra, sendo, para a ocasião e para o progresso, um jornal noticioso e atual, dentro das características da imprensa periódica do país. Depois de 12 anos fora de circulação, Fortunato Pinto da Cunha o reanima em 1921, já impresso e com redatores diversos. Nesta segunda fase viveu até 1922.

Em 15 de novembro de 1910 vem o segundo periódico, O COMÉRCIO, de propriedade do jornalista e poeta Alfredo Borges. Já surgiu impresso e com tiragem semanal. Noticioso e literário, feito com muito capricho, nele o proprietário publicou muitos de seus trabalhos em poesia. Teve duração mais longa, indo até 1918, mas por diversas vezes a sua publicação foi suspensa. Por certo devido a dificuldades financeiras, pois manter um jornal numa cidade pequena de interior, até os nossos dias, é ato de puro heroísmo. Embora não tivesse cor acentuadamente partidária, era de cunho religioso católico, segundo a orientação que lhe dava Alfredo Borges.

Em 1.º de junho de 1911 inicia-se a circulação do semanário O JUVENIL, tendo como diretor Bernardo Laurine (pseudônimo de Laurindo Borges), em formato pequeno e de caráter instrutivo, literário e recreativo, dedicado à mocidade. Como no caso de O Comércio (onde O Juvenil era impresso), o proprietário também era poeta e publicava suas poesias. Teve vida efêmera.

DSC01912Em 10 de janeiro de 1915 surge em formato grande o CIDADE DE PATOS, do Dr. Marcolino Ferreira de Barros. Teve quatro redatores que se alternavam: Maurício Potier Monteiro, Ferreira dos Santos, Dr. Euphrasio José Rodrigues e Dr. Adélio Dias Maciel. Prestou grande benefício à cidade, sobretudo culturalmente. Circulou até janeiro de 1917.

No mesmo dia em que o Cidade de Patos iniciava sua circulação, chegou também O GRITO, sob a direção de Francisco Carneiro, gerência geral de Alboino Fachetti e redação de Antônio Maciel, Abel Morato e José Gonçalves de Amorim. Teve curta duração, mas divertiu bastante a mocidade de então com suas ligeiras e oportunas críticas.

Ainda no ano de 1915, que foi um ano fértil de periódicos, no dia 1.º de abril vem a lume O RISO, de formato pequeno, com o lema “Ridendo castigat mores”. Em seu expediente não mencionava o proprietário, nem os redatores. Apenas a partir do n.º 22 é que vamos encontrar referência: “Juca & Cia”. No entanto, parece-nos que o seu proprietário era Alfredo Borges e a sua redação se encontrava a cargo do farmacêutico Wagner Corrêa, de Formiga, aqui residindo. Era um órgão literário, crítico e noticioso. Dos pequenos jornais humorísticos e literários foi um dos que teve mais longa duração.

Em 1916 foi lançado O MORCEGO, sob a direção de Arlindo Ulhoa, com boa aceitação e com as mesmas características de seus antecessores, até na efemeridade de sua existência. Tinha o trocadilho “humor…cego)

Ainda em 1916, em formato de revista, sendo diretor Alfredo Borges e redator Wagner Corrêa, iniciou-se a circulação de A CARAPUÇA, saindo durante algum tempo. Era Literário, humorístico e noticioso. Fazendo jus a seu nome, sempre colocava a carapuça naqueles que gostavam de menosprezar a nossa terra.

Em 1917 veio A METRALHA, sob direção de Dimas Pinto e Antônio Maciel. Fez época pela sua irreverência e verve. E levava como subtítulo “Folhinha das môças e dos rapazes”. Tinha o trocadilho “Ame…tralha”.

No mesmo ano de 1917 circulou O SINO DA TARDE, humorístico, noticioso e literário, de uma sociedade anônima.

Em 1919 foi fundado O FEDERALISTA, redatoriado pelo Juiz Newton Bernardes Ribeiro da Luz, que aqui se casou com uma filha de Sesostres Dias Maciel (Major Gote) e aposentou-se como Desembargador, e pelo advogado José Sandoval Babo, também aqui casado com uma filha de Marciano Thomaz Magalhães. Apesar de pouco tempo de circulação, foi um jornal independente e que muito procurou realizar em nosso benefício.

Em 1920, Alfredo Chaves lançou outro jornal, A BALA, que tinha o trocadilho “Abala”. Redatoriado por João Gualberto de Amorim Júnior (Zico Amorim), circulou apenas o primeiro número.

DSC01914Não fora a dificuldade pecuniária que costuma entravar a vida de um jornal no Interior, alguns destes periódicos teria subsistido, com o objetivo de incentivar os surtos de progresso das causas justas, das ideias úteis numa cidade ainda pouco movimentada, com pouco mais de 3000 habitantes. Por causa disso a então Patos sem ainda o “de Minas” ficou sem jornal durante pelo menos quatro anos. Somente em 28 de setembro de 1924 é que aparece o combativo JORNAL DE PATOS, sob a direção e redatoria principal do Dr. José Olympio Borges e gerência de José Gonçalves de Amorim. Semanário de caráter noticioso, literário e sobretudo político, como órgão do Partido Popular comandado por Deiró Eunápio Borges. Sobreviveu até 1928.

Neste período circulou também A PÍLULA, do farmacêutico Sebastião de Castro Amorim.

Enquanto o Jornal de Patos saia de circulação no ano de 1928, no distrito de Sant’Anna da Barra do Espírito Santo (hoje, Santana de Patos) era lançado o CORREIO DAS PENAS. O historiador Geraldo Fonseca afirma que era editado por Vicente Pereira Guimarães, que no período de 23 de novembro de 1947 a 31 de janeiro de 1951 foi o Chefe do Executivo.

Em 28 de julho de 1929 inicia-se a publicação de a GAZETA DE PATOS, sob direção e redação de Laurindo Borges e de propriedade da Tipografia Borges. Deixou de circular um ano depois, em 28 de julho de 1930. Em formato pequeno, era amplamente noticioso e tinha como objetivo ser útil à sociedade, como assegurou na apresentação do primeiro número: “A postos estaremos sempre em defesa da nossa Religião, da Moral, da Justiça e da Independência do nosso Município”.

Lançado no início de 1930, NOTÍCIAS CHEVROLET foi um jornal-propaganda que circulou apenas com seis números, sob a direção de José Rangel, proprietário da Agência Chevrolet. Teve suas atividades encerradas em 2 de fevereiro de 1930.

Em 23 de junho de 1932 apareceu A REFORMA, com feição moderna, amplo serviço telegráfico, notícias nacionais e internacionais, sob a direção do Dr. Antônio Dias Maciel, redatoriada pelos Srs. Carlos Chaves, Ernani de Morais Lemos e Zama Maciel, penas sempre brilhantes e apreciadas, tendo como gerente Sebastião Elói. O nome original foi “A Montanha”. Mas, devido ao movimento revolucionário de 1930 que levava a senha de A Montanha”, Olegário Maciel ao saber que se editaria em Patos de Minas um jornal com repercussão do referido movimento revolucionário solicitou, através de radiograma, a mudança do nome do periódico. Entre as diversas opiniões, Sebastião Elói sugeriu o nome “A Reforma”, por facilidade de composição, uma vez que o primeiro número já estava pronto, chegando a ser impresso um exemplar. A razão do nome “A Reforma” nada tinha a ver com a reforma religiosa, coisa que não se cogitou, apesar de comentários na cidade de o jornal ter características protestantes, uma vez que seus diretores eram presbiterianos. Portanto, o nome “A Reforma” foi justamente para aproveitar a composição, havendo apenas a mudança de “a montanha” por “a reforma”. A partir de 1.º de julho de 1933 tornou-se propriedade do Dr. Noé Ferreira da Silva que lhe emprestou todos os esforços até a data de sua morte, em 22 de dezembro do mesmo ano, quando voltou novamente às mãos do Dr. Antônio Dias Maciel. Encerrou as suas atividades em dezembro de 1934.

Em 25 de fevereiro de 1934 circulou A TESOURA, de José Caixeta Frazão, que não desmentiu o título. Órgão de curta vivência, crítico e humorístico, da mocidade patense.

Ainda em 1934, as estudantes Maria dos Santos Magalhães (Zenith) e Mercedes Mendonça mantiveram um jornalzinho delicado e bastante feminino – O SONHO – sob a gerência de Maria Ribeiro. Eram alunas, na ocasião, da Escola Normal Oficial.

Em janeiro de 1935 surgiu A OZAGA, órgão de estudantes, sob a gerência administrativa de Antônio Mendonça Pinheiro. Bem paginado, de matérias variadas e atraentes para seu pequeno formato. Teve vida efêmera.

DSC01916Em 1.º de agosto de 1936 circulou o primeiro número da FOLHA DE PATOS, tendo como diretor o Dr. Antônio Dias Maciel, nascendo com um programa de prestigiar a nova ordem estabelecida em virtude da Revolução. Era seu gerente o jornalista Sebastião Elói, patrocinense que já emprestara seu concurso à “A Reforma” desde a sua fundação. Noticioso e de cunho jornalístico perfeito, registrando, sobretudo, os grandes acontecimentos de Patos de Minas, do País e do Mundo, com grande espírito de verdade e fidelidade. Deixou de circular no segundo semestre de 1938, tendo como redatores Ernani de Morais Lemos e Zama Maciel, para ressurgir, em segunda fase, sob a direção de Renato Dias Maciel e gerência de Martinho Ribeiro, em 19 de abril de 1941, circulando até o segundo semestre de 1945. Nessa segunda fase conservou o mesmo espírito de independência e liberalismo, com pequenas modificações.

Em novembro de 1936, sob a direção da Comissão Encarregada dos Festejos Jubilares de Monsenhor Fleury, circulou o único número do jornal O JUBILEU, totalmente dedicado ao Vigário de Patos de Minas.

No mesmo ano de 1936, Ananias Pinheiro e Antônio Mendonça Pinheiro lançam A VOZ, jornal de publicidade das Casas Pernambucanas, com curta duração.

Em 1937 surge O GRITO, de Ananias Pinheiro, também de formato pequeno, como órgão de propaganda da Casa Pinheiro e dos Tecidos Andorinha. Apesar de órgão publicitário de casas comerciais, era noticioso, participando da vida da cidade. Teve curta duração.

Em 1938 surgiram LINGUA DE TRAPOS, de Alcides Nascimento, e O ESTUDANTE, de alunas da Escola Normal Oficial. Circularam por pouco tempo.

Em 1940 nasce outro órgão de estudantes, ALMA DE CRIANÇA, comandado pelos alunos do Ginásio Municipal de Patos. Também de curta duração.

Em 1946, Antônio Mendonça Pinheiro e José de Souza Landim, aquele como Diretor e este como Redator, lançam A BATALHA, que ficou apenas no primeiro número, tendo sido editado por José Adolfo de Brito.

Surge em 1947 a VOZ DO OESTE, com circulação muito falha, sob direção de Affonso Corrêa Borges, redação de Ivan Cavalieri e gerência de José Marcondes. O seu objetivo era divulgar o movimento do PRP (Integralismo). Em 1948 o seu diretor era o mesmo, mas a gerência estava sob a responsabilidade de Jairo Nogueira.

De propriedade da Tipografia Pinto, sob a direção de Miguel Pinto da Cunha e redação de Ary Lacerda, em 20 de novembro de 1949 inicia-se a publicação do semanário O PATENSE, que deixa de circular em 12 de novembro de 1950.

No início de 1951 circulou o ALTO PARANAÍBA, tendo como diretor-gerente Aristóteles Pessoa; diretor-tesoureiro, Sebastião F. de Souza, e redator, Domingos Coimbra. Muito efêmera a sua existência.

DSC01911No segundo semestre de 1951, vem O REPÓRTER fazer número entre os nossos periódicos. Era diretor-redator Ivo Melo Júnior e colaborador, Martinho Amorim. Após o número 26, passou a circular com grande irregularidade, tendo-se extinguido em 1952. Jornal de bom volume de páginas, muito noticioso e com bastante e minuciosas reportagens, fazendo jus a seu título.

Em 1.º de fevereiro de 1953 começa a circular a TRIBUNA DE PATOS, propriedade da Empresa Editora “O Eco”, de Bambuí, sob a redação de José de Arimathéa Mourão e Ary Lacerda. Encerrou suas atividades em dezembro do mesmo ano. Em 1956 reaparece, também com breve existência, sob a direção de Jefferson Eli dos Santos (Preto) e redação de Fernando Kitzinger Dannemann.

Em 25 de dezembro de 1953, a Srta. Edith Gomes de Deus, juntamente com Maria Terezinha Pinheiro e Maria de Lourdes Marques, funda O IDEALISTA, que inicia sua circulação naquela data, com Edith Gomes de Deus como gerente e as co-fundadoras como diretora e diretora-redatora, respectivamente. Encerrou as suas atividades com a edição de 25 de dezembro de 1954 e circulava quinzenalmente. Fato marcante: é o primeiro jornal de Patos de Minas comandado por mulheres.

1.º de janeiro de 1955 acorda com o CORREIO DE PATOS nas ruas, sob a direção do Dr. Mário da Fonseca Filho e Oswaldo Guimarães Amorim, realizando um jornalismo moderno, vibrante e noticioso. Circulou durante um ano.

No mesmo ano de 1955, 31 de março, inicia-se a publicação do BOLETIM MUNICIPAL, órgão oficial da Prefeitura Municipal, fundado pelo Prefeito Genésio Garcia Roza, com a finalidade de dar publicidade aos atos da administração do Município. Circulou durante dois anos.

Ainda no ano de 1955, os alunos do Grupo Escolar “Prof. Modesto” fundaram O LAGOINHA, que durou pouco mais de dois anos e mesmo assim, saindo a lume muito irregularmente. Jornal de boa feitura gráfica, em formato pequeno, com interessantes publicações de trabalhos dos alunos do referido estabelecimento de ensino.

Em 24 de maio de 1956 o jornalista José Maria Vaz Borges criou o JORNAL DOS MUNICÍPIOS. Embora tenha nascido com a ideia municipalista trazida pelo seu diretor, de São Paulo, enveredou-se para o campo político, tornando-se um órgão polêmico. Devido às dificuldades financeiras, paralisou-se a sua circulação em 1963. Depois de cinco anos, reaparece em 25 de dezembro de 1968, em sua segunda fase, com o propósito de não enveredar para o campo político e sem polêmica, a fim de promover Patos de Minas e região, o que não aconteceu, uma vez que se tornou por assim dizer, quase que um órgão do MDB-Movimento Democrático Brasileiro, a cujo partido se filiou seu diretor-proprietário, sendo candidato por esta legenda à Assembleia Legislativa nas eleições de 1970.

DSC01909Em 28 de outubro de 1956 surge a FÔLHA DIOCESANA, nascendo dos pendores jornalísticos de nosso saudoso Bispo, D. José André Coimbra. Auxiliaram-no nesta árdua tarefa, Pe. Josias Tolentino de Araújo, seu primeiro diretor, Modesto Xavier e Ricardo Cruz, aparecendo o primeiro número pequeno, tímido, por ocasião do primeiro aniversário da instalação da Diocese de Patos de Minas. Em 04 de dezembro, Padre Almir Neves de Medeiros substitui o Padre Josias na sua direção, e permanece à frente do mesmo até o ano de 1966, quando é nomeado diretor o Monsenhor João Batista Balke. No ano seguinte, Mons. Balke é substituído pelo Padre Antônio Dias dos Reis. Foram seus redatores até 1970: Modesto Xavier, Ricardo Cruz, Vera Spyer, Oliveira Mello, Sebastião Pereira, Altamir Pereira da Fonseca, Monsenhor Manoel Fleury Curado e outros. Durante alguns anos foi de circulação quinzenária, passando posteriormente a semanário. É o órgão de maior penetração regional, abrangendo todo o Alto Paranaíba e zona de Paracatu. Jornal de caráter religioso-doutrinário, mas participa de todas as atividades do Município e muito trabalha, através de críticas desapaixonadas e construtivas, em favor do progresso de Patos de minas. Também se caracteriza como jornal de circulação ininterrupta mais duradoura de Patos de Minas, entre todos os periódicos que já existiram em nossa terra até os anos 1970.

* 1: Dr. Antônio deixou o jornal por ter falecido. O historiador Geraldo Fonseca em seu livro “Domínio de Pecuários e Enxadachins” afirma que ele foi assassinado a tiros em 29 de abril de 1907. Já Oliveira Mello em seu livro “Patos de Minas: Capital do Milho” informa que ele faleceu em 05 de agosto de 1906, sem mencionar a causa da morte.

* Fontes: Domínios de Pecuários e Enxadachins, de Geraldo Fonseca; Patos de Minas: Capital do Milho, de Oliveira Mello e edição de 15/03/1942 do jornal Folha de Patos, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

* Fotos: Capas de alguns jornais do arquivo do LEPEH.

* Edição: Eitel Teixeira Dannemann.

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