Os cães têm emoções e sofrem de depressão exatamente como os humanos. O que os cães mais gostam é de constância. Eles formam vínculos emocionais com outros cães e com pessoas e podem ficar deprimidos quando estes vínculos se rompem.

Isso não quer dizer que todos os cães fiquem deprimidos quando ocorrem grandes mudanças em suas vidas. Mais uma vez, exatamente como as pessoas, alguns se adaptam melhor do que outros. Os mais predispostos a sofrer são os que formaram uma relação de dependência profunda com uma pessoa ou com um cão em especial. Em outras palavras, os dependentes são mais predispostos a depressão do que os líderes. O problema pode ser reduzido assegurando-se de que os cães tratem todos os membros humanos da matilha como co-líderes, de forma que quando um estiver ausente haja outro a quem o cão possa mostrar submissão. Em outras palavras, é importante que outra pessoa além do dono real, também se faça às vezes de “dono”.

Separações temporárias provocam depressão temporária, mas separação permanente é mais difícil de um cão entender. Embora o valor seja questionável, não há mal algum em deixar um cão ver e cheirar o corpo de um outro animal de companhia da casa que tenha morrido pouco tempo antes. Quando as pessoas morrem ou se mudam, uma outra pessoa deve assumir imediatamente as responsabilidades de liderança, garantindo que o cão receba afeto, agrado, alimentação e disciplina. Quando isso é feito, a depressão dura um tempo curto e nunca exige tratamento médico.

* Fonte: 101 Questions Your Dog Would Aks Its Vet – If Your Dog Could Talk, de Bruce Fogle.

* Foto: Petmag.com.br.