Resultados encontrados: CANTINHO LITERÁRIO DO EITEL

CEGOS AMIGOS SE ESTRANHAM NO BAR BRASIL

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Na esquina da Rua Dr. Marcolino com Avenida Brasil funcionou um bar que fez muito sucesso nos anos 1960/70, principalmente entre os apreciadores de uma boa pescaria que ali costumavam se encontrar para contarem suas mais absolutas verdades. Bar Brasil era o nome do estabelecimento, que servia um caldo de galinha com açafrão que a […]

CEGUEIRA DO TIÃO, A

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Nos áureos tempos do Campo Soçaite Manezinho Mendonça, lá em cima na Rua Major Gote, depois do Parque de Exposições, o Tião teimava em participar das disputadíssimas peladas que aconteciam nas noites de segunda e quinta. Teimava porque ele era um autêntico perna-de-pau. Mas, sendo um sujeito muito agradável, bom papo, ótimo contador de causos, […]

CENA INUSITADA NO CENTRO

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Sábado de manhã, esquina da Rua Major Gote com sua colega General Osório. O relógio marcava onze horas e dezessete minutos. No tradicional trânsito caótico, uma freada brusca seguida de um barulho de lataria se chocando assustam a nós reunidos numa lanchonete em frente. Olhamos espantados para a reação do cara do carro A, que […]

CERVEJA É SOLUÇÃO

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O Onofre tem mesmo discernimento para enfrentar situações em que se exige raciocínio rápido. Essa é uma característica de praticamente todo bom negociante, como é o caso dele, dono de uma revendedora de carros que fica no centro. Num dia desses aí para trás, é claro, o Onofre vinha de sua fazenda localizada no Leal […]

CHARLATÃO ESPERTO

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No início da década de 1960, dizem as boas línguas, um senhor aparentando uns 50 anos de idade e uma senhora mais ou menos da mesma idade, num Gordini parecendo do ano, surgiram no Bairro Brasil. Conversando com os moradores, apresentaram-se como médico e assistente, procurando uma casa para alugar no intuito de morar e […]

CHUVEIRO DO TONHO COCÃO, O

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O Tonho Cocão nasceu e foi criado no arraial de Capelinha do Chumbo, hoje distrito de Major Porto. A energia elétrica só chegou por lá em 1973, quando ele já estava com 25 anos de idade. Solteiro inveterado, acostumado que foi a tomar banho de balde com chuveirinho descido e subido com uma cordinha, mesmo […]

CIGANO CURANDEIRO

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Houve um tempo, dizem que foi lá pelas décadas de 1950 e 1960, que Patos de Minas foi invadida por uma manada de ciganos. Um grupo costumava armar suas barracas num grande terreno que havia na esquina da Rua Tiradentes com a sua colega Olegário Maciel, onde hoje está o prédio do INSS, cujo local […]

CINCO GÍRIAS QUE COMPLICARAM O LUSITANO

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Além do sotaque, é sabido por muitos que o português falado aqui no Brasil se distanciou deveras do português falado em Portugal, por contingências que não interessam no momento. Além, tal lá como cá, as gírias são constantes. E quando as gírias de lá visitam os ouvidos daqui, é confusão na certa. Foi o que […]

CISTERNA ESTRANHA

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Lá para as bandas dos Vieiras, quando ainda não existia o Paraíso Camping Clube, o Raimundo e o Tonho do Zé Bento, dois peões que trabalhavam numa fazenda da região, caminhavam em direção aos seus lares, distante pouco mais de três quilômetros do trabalho. À beira da acanhada estrada havia uma casa há muito abandonada. […]

CIZÂNIA NA FILA DA LOTÉRICA

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Os portugueses Joaquim e Manoel se sentiam felizes em casa dos parentes. Era a primeira vez que os irmãos vinham ao Brasil. Há muito os dois queriam conhecer o país que já fora deles e, principalmente, visitar seus tios e primos que há muito haviam escolhido terras patenses para seus negócios. Num bate-papo, um tio […]

CÓDIGO, O

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Nos áureos tempos da Zona Boêmia, principalmente na Rua Padre Brito e adjacências, cena comum era a presença de gente importante da Cidade e dos Distritos nas casas, boates e pensões das mulheres da alegria. Algumas ganharam fama na profissão, como a Brama, a Eva, a Joaninha, a Maria Cachorra, a Marietinha e a mais […]

COINCIDÊNCIA

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Maristela saiu de um consultório médico na Avenida Paracatu numa tremenda felicidade. Tão feliz, que resolveu zanzar pelas ruas da Cidade, nos passeios, óbvio. A energia era tanta, que quando percebeu estava na orla da Lagoa Grande. De repente, não mais que de repente, veio-lhe uma vontade tremenda de saborear um pastel. Então caminhou até […]