Não há nenhuma prova concreta da relação entre a dieta e o humor do cão, mas há muitas provas circunstanciais controvertidas de que o comportamento está relacionado com o que o cão come. Algumas pessoas acham que certos aminoácidos, os blocos de construção da proteína, estão relacionados à agressividade e que ao reduzir o consumo desses aminoácidos é possível reduzir a necessidade de um cão ser agressivo. A carne contém esses aminoácidos que teoricamente “viram a cabeça do cão”, portanto o argumento diz que se a quantidade de carne que um cão come for reduzida, ele ficará menos agressivo.

Outros cientistas argumentam exatamente o contrário. Eles dizem que certas substâncias químicas do cérebro são feitas de aminoácidos derivados da carne e que essas substâncias controlam a agressividade. Se esses aminoácidos estão ausentes, então o controle da agressividade predatória também fica ausente, e o cai sai em busca de comida. Quando come a proteína de algum animal que supra esses aminoácidos, a necessidade de matar outra vez desaparece.

Seja qual for a teoria verdadeira, não há dúvida de que uma dieta pobre está ligada à letargia. Se uma dieta consiste em alimentos de qualidade pobre, os intestinos, fígado e rins têm de trabalhar mais para fazer frente ao excesso tóxico dos produtos de excreção. A energia fica minada e um cão torna-se embotado, aparentemente até deprimido. Uma nutrição balanceada ajuda a manter a maioria dos cães em excelentes condições mentais.

* Fonte: Livro 100 Perguntas Que Seu Cão Faria ao Veterinário (se ele pudesse falar…), de Bruce Fogle.

* Foto: Naovivosembichos.com.