Essa Barriguda, velha de guerra, presente à Rua do Gigante, entre suas colegas Mata dos Fernandes e Santo Antônio, quando surgiu não existia o bairro, hoje Vila Garcia. Na cruel incerteza sobre seu destino, ela se perguntava de minuto em minuto: até quando resistirei¹? Foi tétrico para ela quando as máquinas vieram e limparam o lote. Se árvore chorasse, suas lágrimas umedeceriam a terra ressequida, pois ela bem sabe que seu fim já foi decretado, tanto quanto a da sua colega ao lado.
* 1: Leia “Barriguda Resistente da Rua do Gigante”.
* Texto e foto (23/06/2021): Eitel Teixeira Dannemann.