Sob a presidência do Juiz Eleitoral, Dr. João Alfredo Costa de Campos Melo, em 1.º de fevereiro de 1983 aconteceu a posse dos vereadores eleitos em 03 de outubro de 1982:
Adalto Antônio Gonçalves (PMDB), Arinos Alves da Silva (PMDB), Avenor Miquelante (PDS), Benedito Corrêa da Silva Loureiro (PMDB), Dercílio Ribeiro de Amorim (PDS), Elterson Gonçalves de Magalhães (PMDB), Geraldo Alves Paulino (PDS), Heleno Luiz (PMDB), Ilídio Alves Neto (PMDB), João Ricardo de Oliveira (PDS), José Augusto Ferreira (PMDB), José Caixeta de Magalhães (PMDB), José Moreira da Mota (PDS), Romero dos Santos Silva (PMDB), Sílvio Gomes de Deus (PMDB).
Após as formalidades legais da posse procedeu a eleição da Mesa Diretora: Ilídio Alves de Melo, Presidente; Adalto Antônio Gonçalves, Vice-Presidente; Sílvio Gomes de Deus, Secretário. Foi empossado o Prefeito Arlindo Porto Neto e o Vice-Prefeito Aldo Lino da Silva. Na sessão de 03 de outubro, Elterson Gonçalves de Magalhães falou de sua insatisfação com o redator da Rádio Princesa, Geraldo Augusto Borges, que fez menção à Câmara Municipal de maneira desrespeitosa e registra, também, a defesa feita pelo radialista Paulo Amâncio de Araújo. Heleno Luiz, por sua vez, reclama do radialista Wulfrano Patrício, da Rádio Clube, que também tenta denegrir a imagem da Casa Legislativa.
Patos de Minas vive momento de grande euforia pois, no final do governo passado, a cidade já era beneficiada pelo Plano de Cidade Intermediária ou Cidade-Dique, proporcionando grandes condições de melhoria urbana, em todos os aspectos, sobressaindo o calçamento e saneamentos básicos. Os vereadores passam a observar as localidades que estão recebendo o benefício e solicitam inclusão de outras áreas.
Com a presença de todos os vereadores, em 06 de maio de 1985, houve homenagem à memória do Presidente Tancredo Neves, com a presença de seus familiares residentes na cidade, o casal Francisco Pinheiro Campos e Marines Guimarães Campos, do prefeito Arlindo Porto Neto e de grande número de convidados. Na oportunidade os vereadores puderam enaltecer a figura do ilustre morto, que possuía cidadania concedida pela Casa.
Houve muita discussão na sessão de 03 de março de 1986 sobre a medida do Presidente José Sarney que implantou o Plano Cruzado. Em 03 de abril, José Augusto Ferreira indica ao Prefeito solicitando contato com os organizadores do “Encontrão-Cantar na Praça”, para discutir pontos de sua organização. Romero dos Santos Silva manifesta-se radicalmente contra a indicação, pois entende que a infraestrutura é de responsabilidade da Prefeitura. Surge disso o debate. Benedito Corrêa da Silva Loureiro manifesta a insatisfação do Bispo Diocesano pela realização do evento na mesma data da Semana Santa. Sílvio Gomes de Deus já acha que deve ser mudado o local das festividades, pois existe uma revolta geral do povo quanto à poluição sonora e ambiental. Dercílio Ribeiro de Amorim disse que o “VI Encontrão-Cantar na Praça” foi um ultraje às tradições do povo patense e ao civismo brasileiro. Em 13 de outubro, novamente em pauta a discussão sobre o “Encontrão”.
Em 02 de fevereiro de 1987 houve eleição e posse da Mesa Diretora: Presidente, Sílvio Gomes de Deus; Vice-Presidente, João Ricardo de Oliveira; Secretário, Elterson Gonçalves de Magalhães. Dois dias após, Sílvio Gomes de Deus pediu licença por prazo indeterminado, alegando acúmulo de funções profissionais. João Ricardo de Oliveira ocupou o cargo e convidou Heleno Luiz para a vice-presidência. Em 09 de março, Dercílio Ribeiro de Amorim alertou sobre o sério problema vivido pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, que corre o risco de deixar de funcionar por falta de estrutura financeira.
Em 03 de maio foram eleitos para os cargos de 2.º vice-presidente e 2.º secretário, criados pelo Decreto Legislativo 006/88 de 05 de abril, Heleno Luiz e Geraldo Alves Paulino, respectivamente.
* Fonte: Uma História de Exercício da Democracia – 140 Anos do Legislativo Patense, de José Eduardo de Oliveira, Oliveira Mello e Paulo Sérgio Moreira da Silva.
* Foto: Institucional Câmara Municipal de Patos de Minas.