33.ª CÂMARA MUNICIPAL – 01/01/1989 A 01/01/1993

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Em 1.º de janeiro de 1989 tomou posse a 33.ª Câmara Municipal com 17 vereadores. A solenidade foi presidida pelo Juiz Eleitoral da 210.ª Zona do Estado, Dr. João Alfredo Costa de Campos Melo:

Abílio Gomes Ferreira (PMDB), Abílio José da Costa (PFL), Adalto Antônio Gonçalves (PMDB), Dercílio Ribeiro de Amorim (PL – Posteriormente filiou-se ao PFL), Elhon Cruvinel Borges (PMDB), Eduardo Custódio Amaral Gontijo Maia (PFL), Francisco Antônio Domingos (PMDB), Heleno Luiz (PMDB), José Osmar de Castro (PMDB), Marcus Amorim Alves (PMDB), Paulo Batista de Castro (PFL), Pedro Lucas Ribeiro (PMDB – Posteriormente filiou-se ao PDT), Romero dos Santos Silva (PMDB – Posteriormente filiou-se ao PDT), Salvador Rodrigues de Souza (PT), Sebastião de Jesus Pereira (PL), Sílvio Gomes de Deus (PMDB), Wulfrano Patrício (PFL).

A Mesa diretora ficou assim constituída: Heleno Luiz, presidente; Wulfrano Patrício, 1.º vice-presidente; José Osmar de Castro, 2.º vice-presidente; Marcus Amorim Alves, 1.º secretário; Dercílio Ribeiro de Amorim, 2.º secretário. Assumida a Mesa, foram empossados o prefeito Antônio do Valle Ramos e o vice-prefeito João Batista Dias Macarrão.

Na sessão de 1.º de fevereiro, Salvador Rodrigues de Souza comunica a presença de trabalhadores rurais sem terra e explica suas pretensões quanto à utilização de terras na fazenda do Sertãozinho. Houve muito debate e, ao final, a Comissão se posicionou favorável à reivindicação. Presente na sessão do dia 02, o prefeito Antônio do Valle Ramos falou com alegria da autorização recebida do Governo para a criação da Escola Agrícola, independente da Escola Estadual Professora Elza Carneiro Franco. Explicou ainda sobre as providências tomadas para trazer para a nossa cidade uma unidade industrial da CICA.

Em 29 de janeiro de 1990 foi eleita a nova Mesa Diretora: Marcus Amorim Alves, presidente; Paulo Batista de Castro, 1.º vice-presidente; Sebastião de Jesus Pereira; 2.º vice-presidente; Abílio Gomes Ferreira, 1.º secretário; Elhon Cruvinel Borges, 2.º secretário. Em 30 de janeiro, Pedro Lucas Rodrigues pede a formação de Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar irregularidades na área de saúde. Em 24 de maio foi promulgada a Lei Orgânica Municipal. Em 21 de junho, o presidente da Fundação Educacional de Patos de Minas, Dirceu Deocleciano Pacheco, discorreu sobre a absorção das faculdades da Fundação pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Em 30 de outubro, Dercílio Ribeiro de Amorim comunica que a CICA deu início, oficialmente, às atividades industriais na cidade. Em 17 de dezembro foi eleita a Mesa Diretora para 1991: Elhon Cruvinel Borges, presidente; Dercílio Ribeiro de Amorim, 1.º vice-presidente; José Osmar de Castro, 2.º vice-presidente; Paulo Batista de Castro, 1.º secretário; Adalto Antônio Gonçalves, 2.º secretário.

Em 28 de junho, Dercílio Ribeiro de Amorim comunica a vitória do atleta patense, João Batista Pacau, que venceu a RIOMARATONA, classificando-se para a maratona de Nova York. Há diversas denúncias de Pedro Lucas Rodrigues contra a administração municipal feitas no Tribunal de Contas e também de Romero dos Santos Silva com relação à publicidade e outros, na sessão de 31 de julho. Em 26 de agosto, Sílvio Gomes de Deus solicita à Presidência o envio de ofício à “Folha Diocesana”, desmentindo matéria veiculada que atribui autoria do tombamento da casa do Major Jerônimo a Romero dos Santos Silva, pois o fato não é verdadeiro. Em 16 de dezembro foram apresentadas proposições, e aprovadas, da criação do Centro Histórico Cultural de Patos de Minas.

Em 18 de dezembro foi eleita a Mesa Diretora para 1992: Dercílio Ribeiro de Amorim, presidente; Adalto Antônio Gonçalves, 1.º vice-presidente; Paulo Batista de Castro, 2.º vice-presidente; Sílvio Gomes de Deus, 1.º secretário; Wulfrano Patrício, 2.º secretário. Em 28 de maio, Marcus Alves Amorim ressalta o alto prestígio do município ao Palácio da Liberdade, pois, apesar das dificuldades, vários melhoramentos têm vindo para a cidade, como a construção do aeroporto e de um CAIC (Centro de Atendimento Integral à Criança e ao Adolescente). O período foi mais de campanha eleitoral e os vereadores cumpriram seus papéis dentro do corriqueiro com indicações, moções de aplauso ou de pesar, concessão de títulos de cidadania, denominações de ruas, etc.

* Fonte: Uma História de Exercício da Democracia – 140 Anos do Legislativo Patense, de José Eduardo de Oliveira, Oliveira Mello e Paulo Sérgio Moreira da Silva.

* Foto: Institucional Câmara Municipal de Patos de Minas.

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