Resultados encontrados: CANTINHO LITERÁRIO DO EITEL

REVELAÇÃO QUE ABALOU O MARIDO

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As amigas Judith e Norma, no auge de seus 60 anos muito bem vividos, estavam com ideias repetidas e por isso resolveram trocá-las na praça de alimentação do Centro Comercial Pátio Central. Saboreando um chope gelado acompanhado de batatas fritas, viajavam num passado que elas jamais esquecem, desde os tempos de infância na Rua Silva […]

RITINHA, A SINCERA

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Foi muita alegria para os pais e dois irmãos quando a caçula Ritinha passou no Vestibular para Medicina. A família, moradora numa pequena propriedade rural a poucos quilômetros do Distrito de Pilar, penou para mantê-la numa faculdade em Patos de Minas e arcar com as despesas inerentes. Uma vez por mês ela ia visitá-los e […]

RIXA ENTRE COMPADRES

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No tempo da Lagoa dos Japoneses, Leo e Tião, dois carroceiros amigos e compadres, moravam no entorno. Tão amigos, que ambos emplastavam os cabelos com Glostora. O primeiro, proprietário da égua Formosa, residia nas imediações da atual esquina da Rua Major Gote com Avenida Piauí. O segundo, do cavalo Bacamarte, residia ao lado do antigo […]

SANTO ANTÔNIO NÃO FALHA

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Santo Antônio se tornou padroeiro de Patos de Minas em 1826, quando Antônio Joaquim da Silva Guerra e sua esposa Luzia Corrêa de Andrade doaram um pedaço de sua propriedade para nele ser construída uma capela em nome do santo. Mais de cento e sessenta anos depois, uma simpática jovem de 18 anos de idade, […]

SAPEADOR INSANO

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Em qualquer lugar do mundo a jogatina é tão comum quanto uma laranjeira produzir laranja. Desde os idos tempos essa regra não foi quebrada por aqui. Artigos de jornais sobre o assunto têm aos montes¹. Como parte inseparável da jogatina está o sapeador, aquele que pratica o verbo transitivo direto sapear, que em se tratando […]

SEGREDOS ENTRE AMIGOS

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Em 1975, o cidadão Leoclides Araújo de Menezes, conhecido pela alcunha de Cochila¹, antigo funcionário do movimentado Bar do Cabaça que funcionava à Rua Padre Caldeira em frente ao Mercado Municipal, resolveu trabalhar por conta própria comprando o Bar do Baú localizado à Rua José de Santana ao lado do tradicional Posto Ipiranga. O nome […]

SELEÇÃO DE FUTEBOL PATENSE NO CÉU

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Os jogadores de futebol de antigamente que receberam a graça de partirem da Terra para o Céu continuam na maior felicidade praticando o esporte favorito. Tudo como no tempo do amadorismo, como era aqui embaixo, pura diversão. A confraternização entre eles, de inúmeras nacionalidades terrenas, não poderia ser mais saudável. Afinal, estavam no Céu. As […]

SENHORA DO ALÉM

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Duas irmãs, Valfrida e Soraia, foram visitar o túmulo dos pais no Cemitério Santa Cruz. Era bem cedo, pouco depois das sete da manhã de um dia carregado de nuvens negras só esperando o sinal adequado para precipitarem sobre os patenses. E ela não demorou muito a cair. Havia dez pessoas no local, que imediatamente […]

SENSIBILIDADE DO GUARÁ, A

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Meu amigo Guará¹ reside próximo à Praça do Rosário. Antes de se aposentar, era funcionário público, daqueles um pouquinho diferente dos demais, pois sempre cumpria com as suas obrigações e tinha um carinho tremendo pelo contribuinte, sabedor que era o contribuinte que lhe pagava o salário. O pequeno problema do amigo é que não consegue […]

SEPARAÇÃO DOÍDA

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Tem um boteco-restaurante lá na esquina da Rua Amazonas com a sua colega Dona Luiza, no Bairro Lagoa Grande, conhecido pelo churrasquinho de passeio. E lá é churrasquinho de passeio mesmo, pois o dito passeio da dita esquina é literalmente tomado pela churrasqueira e apetrechos do dito churrasquinho, e o transeunte não consegue transitar pelo […]

SEU ADAMASTOR

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Seu Adamastor viveu uma boa vida no distrito de Major Porto, no tempo em que era Capelinha do Chumbo e da jardineira que fazia a ligação com Patos de Minas pilotada pelo João Mota e tendo José Cambraia como cobrador. Num determinado dia de muita chuva e um tremendo lamaçal na estrada, Seu Adamastor precisou […]

SEU CATONHO & DONA MARIQUINHA

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O domingo de 07 de janeiro de 1962 amanheceu com um sol exuberante. E exuberante de satisfação foi o despertar do Seu Catonho. Por quê? Ora, Seu Catonho, 73, viúvo há 6 anos, havia conhecido a Dona Mariquinha, 73, igualmente viúva há 6 anos, moradores na mesma Rua Cesário Alvim e mais ainda: os dois […]