Corpo com dorso castanho com pontos negros e claros, às vezes formando faixas transversais. Membros longos e cauda relativamente curta. Pescoço com faixa transversal negra margeada por uma faixa clara, que tende a desaparecer nos indivíduos maiores. Ventre claro e garganta negra nos adultos. Machos adultos apresentam a face ventral da coxa e da cauda de cor negra. O comprimento rostro-anal alcança 14 cm, sendo maiores do que as lagartixas.
De hábito diurno, territorial, heliófilo (que gosta do sol), sendo ativo nas horas mais quentes do dia. Come artrópodes, como formigas, vespas, aranhas, besouros e larvas de insetos. Animais maiores podem ingerir quantidades consideráveis de partes vegetais. Sobe com facilidade por muros e troncos de árvores. Passa a maior parte do tempo parado em um ponto elevado de seu território localizando presas, se deslocando rapidamente para capturá-las. Quando notado, fica imóvel tentando se confundir com o ambiente ou corre rapidamente para buracos ou fendas.
A reprodução ocorre quase que inteiramente durante a estação chuvosa, sendo que a fêmea pode depositar mais de uma ninhada durante o ano. As ninhadas variam de 2 a 6 ovos. Os filhotes nascem com cerca de 40 mm de comprimento rostro-anal e atingem a maturidade sexual perto dos 65 mm, no seu primeiro ano de vida. Machos adultos são maiores que as fêmeas.
Por incrível que pareça, podem se ‘acostumar’ a ter certo convívio humano, desde que tal convívio ocorra desde filhotes. A criação deve ocorrer em um viveiro com espaço suficiente para livre movimentação e adição de elementos como rochas, folhas secas, troncos de árvores (inclusive com espaços ocos para abrigo) ou pedaços de madeira, de modo que possa haver aproximação ao ambiente natural destes repteis.
Embora vivam em bando quando na natureza, para a criação em cativeiro, a recomendação é que sejam inclusos poucos indivíduos, de modo a evitar estresses, competições desnecessárias e até mesmo mortes, uma vez que são animais naturalmente territorialistas. Quando estão em bando na natureza desenvolvem um senso automático de hierarquia, comportamento que não ocorre na criação em cativeiro.
Fatores como a temperatura e a umidade do terrário não devem ser negligenciados. O ideal é que, tanto de dia quanto de noite, a temperatura possa estar próxima à faixa dos 28 aos 30°C. Em relação à umidade, esta deve estar em aproximadamente 20%. Não recomenda-se colocar filhotes em terrários que já possuam adultos que habitem no local.
Para a alimentação, basta inserir no espaço insetos como formigas, vespas, aranhas, larvas, besouros e outros. Uma alternativa para deixar essa etapa mais prática é procurar em lojas especializadas estes insetos na forma peletizada, ou seja, processada como ração.
Recomenda-se limpeza do terrário 1 vez a cada 15 dias ou, no mínimo, 1 vez ao mês. Não são animais que fazem muita sujeira, logo essa limpeza pode ser simples, removendo os resíduos de comida e de material em decomposição.
* Fontes: Cerrado.museuvirtual.unb.br e Mundoecologia.com.br.
* Foto: Cerrado.museuvirtual.unb.br.