TETRA MATO GROSSO

Postado por e arquivado em ANIMAIS DE COMPANHIA, PEIXES.

O Tetra Mato Grosso (Hyphessobrycon eques) é encontrado desde o Amazonas até o Paraná Médio, incluindo a região de San Pedro (Buenos Aires), Paraguai, Bolívia e a zona do Pantanal no Mato Grosso. Ocorre em águas calmas, com bastante vegetação emergente, onde gosta de se esconder. Pode atingir 4 centímetros de comprimento e a expectativa de vida é de 5 anos. Prefere aquário (60x30x30) com bastante plantas formando zonas sombrias. A decoração não é crítica para a espécie, mas se mostra mais colorido quando mantido em aquário densamente plantado e substrato macio e escuro. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional). Condições ideais: pH − 5.0 a 7.6; Dureza − 10 a 25; Temperatura − 20°C a 30°C.

Espécie gregária e pacífica, mas que pode mordiscar peixes de nadadeiras longas ou natação lenta. Este comportamento fica mais acentuado quando é mantido em pouco espaço ou em pequeno grupo. Deve ser criado em pelo menos 6 ou mais indivíduos. Quando mantidos em bom espaço e numeroso cardume costumam importunar somente indivíduos da mesma espécie, disputando a hierarquia do grupo e a atenção de fêmeas. Onívoro, alimenta-se de vermes, crustáceos, insetos e secundariamente plantas. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

É ovíparo. Nas primeiras horas do dia o macho conduzirá a fêmea a liberar os ovos que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo. Eclodem em até três dias e larvas estarão nadando livremente em até 48h. Pais não exibem cuidado parental. O macho possui a nadadeira dorsal negra, já a fêmea não possui pigmentação na parte inferior. Quanto ao corpo, o macho tem forma retilínea e a fêmea, forma roliça.

É um dos Tetras mais populares e coloridos, sendo bastante comum no aquarismo. Comumente chamado de Tetra Sangue, apresenta inúmeras semelhanças com outras espécies do gênero Hyphessobrycon, muitas vezes dificultando sua identificação correta. A grande maioria dos peixes disponíveis no comércio de aquarismo provém de criação em cativeiro e são mais adaptáveis do que espécimes coletados, embora ambos são bastante rústicos e tolerantes a diversos parâmetros e condições de água. Possui uma mancha negra em forma de vírgula logo depois do opérculo. Em peixes mais claros esta mancha pode ser menor ou até inexistente, sendo que com a idade também tende a diminuir de tamanho. A nadadeira dorsal é alta e negra, bordeada de branco, podendo ter um tom um pouco avermelhado. As nadadeiras restantes são vermelhas, sendo que a anal possui também camadas de negro e branco.

* Fonte: Aquarismopaulista.com (Edson Rechi).

* Foto: Peixesbrasileiros.blogspot.com.

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