Estima-se que o Shiba Inu existe no Japão há mais de três mil anos. Os especialistas acreditam que sua origem é no sul da China e que ele chegou ao Japão passando pela Coréia, seguindo as migrações humanas na região. Era usado para caçar aves, lebres, texugos, javalis e em alguns casos até mesmo ursos. Provavelmente uma raça que surgiu de uma mistura de algum Chow Chow e/ou Kyushu trazido da China há centenas de anos. Ninguém tem certeza de como exatamente o nome surgiu, alguns dizem que Shiba Inu significa Pequeno cão silvado, enquanto outros dizem que ele simplesmente significa Pequeno cão. É parecido com o Akita Inu, porém de porte menor. Durante a Segunda Guerra Mundial ele quase deixou de existir, mas conseguiu se restabelecer e hoje em dia é uma das raças mais populares em todo o Japão.
A altura dos machos varia entre 38 e 41 cm, enquanto a das fêmeas entre 35 e 38 cm. Tem focinho pontudo, testa larga; cânula nasal reta e nariz preto; olhos pequenos, castanho-escuros, orelhas triangulares, mantidas retas; pescoço robusto, cauda grossa e forte, trazida em círculo ou em foice; contorno compacto e musculoso. A pelagem é composta de pelo duro e basto com subpelo fino. Em cores vermelho, grisalho, vermelho-acinzentado, preto-acinzentado, tigrado e branco.
É independente e quase silencioso, não sendo adepto aos latidos desnecessários, tendo um latido único e estridente quando percebe algo estranho. Possui um lado sensível, apegado aos seus donos. É nervoso, brincalhão e um pouco travesso. Ama o ar livre, mas também se adapta bem à vida dentro de casas e apartamentos. Alerta, energético e cheio de vida, segue seus instintos e faz o que der vontade. Apesar disso, forma laços fortes com seu dono e sua família, querendo bastante atenção e carinho para eles sem parecer necessitado ou dependente. Pode ser um pouco distante com estranhos, mas é extremamente aberto e brincalhão com crianças. Quando treinado corretamente desde pequeno vai sempre obedecer ao dono. Apesar disso, devido ao forte instinto de caça, precisa de uma coleira nos passeios em locais públicos.
É um cão muito saudável, mas a displasia coxofemoral e a atrofia progressiva de retina não são muito comuns nessa raça. É recomendável que ele não tome banhos muito regulares, pois o sabão pode retirar a proteção contra umidade de sua pelagem, além de muitos deles odiarem água, exigindo que o dono tenha um pulso firme na hora de controlá-los para garantir que não fujam do banho.
* Fontes: Texto de Ricardo Tubaldini em cachorrogato.com.br e Todos os Cães, de Gino Pugnetti.
* Foto: Estimacao.com.br.