As Atas da Câmara Municipal de Patos de Minas estavam ali mudas. Apenas o pó centenário, guardião de seu silêncio, sabia o que diziam aquelas palavras que se encontravam em estado de mudez, mas que, um dia, foram discursos, foram debates, ora inflamados, ora apaixonados, ora sarcásticos. Aquelas palavras que viraram leis, ruas, cemitérios, pontes, hospitais, escolas, luz elétrica, semáforos, asfalto… Os vereadores, fazedores de leis, administraram o passado, forjaram o presente e miraram o futuro. Povo e leis, aí está Patos de Minas! A civilização! A sociedade democrática! Depois de 140 anos de silêncio, começamos a dar voz ao passado do Legislativo Patense, mesmo sabendo que o próprio presente já o justificasse. Timidamente, aquelas Atas ainda esperam para que outros façam outras perguntas. Apenas lembramos aos nossos contemporâneos que a história daqueles tempos e daqueles homens ainda é a nossa História. (Da orelha do livro)

Coordenação Editorial: Oliveira Mello.
Capa (Câmara e Cadeia, Paço Municipal, Edifício “11 de Abril” e Palácio dos Cristais − Sedes da Câmara Municipal, a partir do século XIX): Oliveira Mello.
Montagem: Júlio César Borges.
Pesquisa e Texto: Oliveira Mello, José Eduardo de Oliveira e Paulo Sérgio Moreira da Silva.
Revisão de Texto: Os Autores.
Arte Final e Editoriação Eletrônica: Júlio César Borges.
Impressão e Acabamento: Gráfica e Editora Ipê.
Edição da Câmara Municipal de Patos de Minas-MG (2006).

* Texto e foto (Eitel Teixeira Dannemann).