Todo dia ele faz tudo igual, varrendo a rua com sua vassoura de pau. Todo dia ele faz o costumeiro, joga todo o varrido no bueiro. Isso se dá na esquina da Rua Rui Barbosa com sua colega Dona Luíza. Eis seu legado para os netos. Como qualificar esse sujeito, já veterano e contribuindo para entupir as nossas raras redes pluviais? Chamá-lo de animal seria um tremendo desrespeito aos considerados seres irracionais. Lamentável, mas o senhor não é digno de viver em Patos de Minas.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto (14/04/2019): Leia Maria de Vasconcelos.