PAULISTINHA

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2O Paulistinha (Brachydanio rerio, da família dos Ciprinídeos) é originário da Índia chegando a 6 cm quando adulto. Com temperamento pacífico e comportamento alegre, é uma ótima opção para quem quer montar o seu primeiro aquário. A principal característica desta espécie é a sua resistência, o que lhe rendeu fama de peixe para iniciante. Mas não se iluda, nem mesmo um veterano no mundo dos aquários consegue resistir à alegria deste peixe tão encantador. No entanto, para que ele cresça bonito e feliz, é importante respeitar suas características e lhe oferecer todas as condições necessárias para o seu desenvolvimento: Temperatura da água – 20 a 24º C (68-75º F); pH – ácido (6.0 a 6.5); Dureza – água mole (50 mg/l); Dieta – alimentos vivos e rações em flocos.

É uma espécie barata e de fácil manutenção. Povoar um aquário com Paulistinhas é uma tarefa gratificante para um iniciante, já que são bem tolerantes aos erros mais comuns de quem ainda não tem prática. É perfeito para viver com outras espécies, contanto que as mesmas sobrevivam nos mesmos parâmetros de água. Eles se movimentam pelo aquário inteiro. Melhor ainda se estiverem em cardume, pois são curiosos e estão sempre se movimentando, trazendo verdadeira alegria ao ambiente. Se há peixes com cauda mais chamativa ele pode ficar curioso e tentar beliscar. Outras espécies de peixes lentos e facilmente estressados devem ser evitadas. Por serem saltadores, é conveniente proteger o filtro do aquário.

Quando for colocar os peixes no aquário tenha o cuidado de equilibrar os parâmetros da água da loja com a do seu aquário, e não coloque mais do que três no primeiro momento, respeitando pelo menos uma semana para colocar outros. Coloque o saco ainda fechado e deixe por uns quinze minutos boiando; posteriormente abra o saco e coloque um pouco de água do aquário dentro, a cada dez minutos; repita esse processo durante uns trinta minutos e com o auxílio de uma rede coloque-o dentro do novo lar. Descarte a água e a sacola da loja. Apesar do Paulistinha ser um peixe resistente, a queda repentina de temperatura pode leva-lo a adoecer e até morrer.

A reprodução do Paulistinha é considerada difícil em cativeiros, mas não é uma tarefa impossível. Deve-se utilizar um aquário pequeno – de 30 a 40 litros é suficiente. A temperatura da água deve estar entre 20 a 24º C. No fundo do aquário deve-se colocar uma camada de cascalho grosso ou pedras pequenas, que servirão para proteger os ovos, evitando assim que sejam devorados pelos pais. O nível da água deve ser mantido baixo, de 12 a 15 cm. O acasalamento acontece normalmente, a fêmea libera os ovos que são imediatamente fecundados pelo macho. Os ovos se depositam então entre a camada de cascalho grosso ou pedras que está no fundo do aquário. Após a desova, o casal deve ser retirado do aquário. Dentro de aproximadamente 48 horas os ovos eclodem. Os filhotes nascem muito pequenos e deverão ser alimentados com gema de ovo cozida, dáfnias, infusórios e náuplios de artêmia.

O Paulistinha tem esse nome devido a suas listras, que segundo os aquaristas, lembram muito a bandeira de São Paulo, porém vale a pena lembrar que ele tem sua origem na Índia.

* Fontes: Enciclopets.com.br e Aquarioepeixes.com.br.

* Foto: Meussaquarios.blogspot.com.

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