POEMA A IMITAÇÃO DE TAGORE

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Tú és uma jovem esplendida como uma noite de sono
Quando te vejo cedinho acendes dentro de mim
Uma aurora boreal sobre neves de paz.
Primavera, verão, inverno, outono…
Será por que as meninas de seus olhos
Sempre me falam a linguagem de Nirvana?
Estou quase crendo que não és humana…
Estás contente? muito contente? pois chore
E recite para ti um poema de um Tagore:
Sou uma jovem esplendida como uma noite de sono;
Quando ele me vê, ele acende dentro dele
Uma aurora boreal sobre neves de paz…
Primavera, verão, inverno, outono…
Ah se tú soubesses porque a menina de meus olhos
Sempre te falam uma linguagem de Nirvana!
Se tú soubesses eu te seria humana…

* Fonte e foto: Edição de 07 de janeiro de 1945 do jornal Folha de Patos, do arquivo da Fundação Casa da Cultura do Milho, via Marialda Coury.

* Edição: Eitel Teixeira Dannemann.

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