EDUCAÇÃO E RELIGIÃO

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Antes que a escola pública chegasse a Pilar, foram mestres-escolas Ricardo Vieira, Lico Germano e Dona Fia, mulher do Pedrinho Fumeiro. Muito obscuro é o início da escola pública. Segundo José Machado Medeiros (Zé Maria), na década de 1950 teve início a aula institucionalizada com atuação na primeira igreja. Em 1966 funcionou, de 1.ª a 4.ª série, em prédio construído no terreno doado por Lázaro Martins da Silva. No início teve apoio dos prefeitos Pedro Pereira dos Santos e Ataíde de Deus Vieira, que construiu o prédio.

Até então não se encontrou nenhuma lei de criação de escola em Pilar e sim o registro da lei 1.209, de 30 de novembro de 1971, autorizando a Prefeitura receber de João José Maurício, no Córrego da Taquara, na Fazenda do Pilar, 2.000 m² para construção de um grupo escolar. Somente em 24 de abril de 1974, pela lei 1.369, é criada a Escola Municipal Cônego Getúlio, com curso fundamental, de 1.ª à 4.ª série.

Em terreno doado por Laurindo Hilário dos Santos e sua mulher Maria Corrêa Machado, num total de 6.630 m², em 1.º de agosto de 1980, foi inaugurado o novo prédio da escola que já possuía, desde maio, a extensão de séries.

Com o desenvolvimento local, sentiu-se a necessidade de construir outro prédio para a escola. E assim a Prefeitura adquiriu o terreno e construiu na Rua Jaime Ramos, 270, que foi inaugurado em 05 de fevereiro de 2000. Nesse mesmo ano, em dezembro, foi instalado o Ensino Médio pela Prefeitura, que o manteve até 2007, quando foi assumido pela Escola Estadual de Lagamar, continuando a funcionar na Escola Municipal Cônego Getúlio.

A maioria absoluta da população pilarense tem o catolicismo como principal religião. E foram assistidos, inicialmente, pelo padre Lázaro de Menezes, vigário da Paróquia de Santa Ana de Coromandel.

A primitiva igreja tinha como patrono São João Batista. E o povo o celebrava, anualmente, com muita devoção. Padre Lázaro orientou a construção de nova igreja, pois a primitiva tornara-se pequena para atender aos fiéis. Ele sugeriu aos católicos para Nossa Senhora do Pilar ser a padroeira da igreja e da localidade, em virtude do topônimo do lugar. A sugestão foi aceita. A partir de então, os fiéis passaram a celebrar São João Batista e Nossa Senhora do Pilar, em conjunto. É a maior festa religiosa do local, celebrada com ardor e devoção pelo povo, durante o mês de junho.

O evangelismo chegou em Pilar com a confissão Presbiteriana, introduzida por Virgulino Machado Pacheco e Sebastião Machado, nos anos de 1950 e permaneceu ativa até na década de 1960, quando chegaram José Garcia e família, adeptos da Congregação Cristã do Brasil, e a estabeleceram com adesão de expressivo número de fiéis.

Na década de 1980 foi implantada a igreja Assembléia de Deus, que continua com atividades doutrinais e religiosas, além da igreja Congregação Cristã do Brasil.

* Fonte e foto: Patos de Minas, Meu Bem Querer, de Oliveira Mello.

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