Em 1962, Virmondes de Castro e Sílvio Pessoa inauguraram o melhor cinema da região, o Cine Riviera. Seu imenso pano branco desfilou arrojadamente uma infinidade de heróis, bandidos e anônimos. Quantas lágrimas, quantos sorrisos, quantas paixões prós e contras aquele pano branco retangular nos proporcionou. Aquela brancura tinha vida, vida que não tinha nada a ver com a nossa vida, mas, inúmeras vezes, sem querer ou até querendo sem nos apercebermos, a vida representada naquele pano branco influía na nossa íntima vida espiritual a ponto de influenciar a nossa vida material. Até que um dia anunciaram o seu fim¹. E quando já desativado, veio o fim definitivo através do fogo².
* 1: Leia “Anunciado o Fim do Cine Riviera 1 e 2”.
* 2: Leia “Cine Riviera é Consumido Pelo Fogo”.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto: Arquivo da Fundação Casa da Cultura do Milho, via Marialda Coury.