CINE OLINTA: REFORMA E CINEMASCOPE − 1956

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Amadeu Dias Maciel¹ era apaixonado por cinema, acompanhando o pioneirismo de Arthur Thomaz de Magalhães², o continuísmo de José de Santana³ e o arrojo de Bermurdes Afonso de Castro4. Em 1945, no local do primeiro, bem em frente ao seu palacete5, ele começou a erguer um prédio para abrigar a sétima arte. Infelizmente, Amadeu não pôde apreciar a sua criação, pois faleceu em dezembro daquele ano. O prédio ficou pronto em 1948 e o cinema funcionou inicialmente sob o comando de Jacir de Castro, logo depois assumido pela empresa Irmãos Porfírio de Azevedo. Como atesta o anúncio, em 1956 a empresa Pessoa & Castro assumiu o comando do cinema fazendo uma ampla reforma na sala de exibição e introduzindo o Cinemascope na Cidade.

NOTA: O Cine Olinta funcionou até 1959, quando toda a edificação foi ocupada pela Rádio Clube de Patos. Em 1972, Mario Garcia Roza reativou a sala de exibição, mas funcionou por pouco tempo. De lá para cá, o saudoso auditório foi palco de inúmeras atividades artístico-culturais promovidas pela Rádio. Veja os antigos assentos em “Cadeiras do Cine Olinta”.

* 1: Leia “Amadeu Dias Maciel”.
* 2: Leia “Cine Magalhães”.
* 3: Leia “Cine Glória”.
* 4: Leia “Cine Tupã”.
* 5: Leia “Palacete Amadeu Dias Maciel” e “Palacetes de Amadeu Dias Maciel”.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Anúncio publicado na edição de 04 de novembro de 1956 do Jornal dos Municípios, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

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