SANEAMENTO BÁSICO, SAÚDE E OUTROS SERVIÇOS

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O primeiro assunto, oficial, sobre o serviço de água no Distrito de Chumbo, foi o projeto apresentado pelo vereador Severino José Ferreira, na reunião de 03 de junho de 1937, autorizando o Prefeito a mandar proceder estudos para canalização de água na sede. O vereador Geraldino Alves Porto, quinze anos depois, na 10ª sessão da 3ª reunião ordinária, de 05 de agosto de 1954, apresentou projeto de lei autorizando estudos e execução de obras de abastecimento de água.

Na 12ª sessão, da 3ª reunião de 07 de agosto de 1959, foi colocada em discussão e votação o projeto de lei 33/59, para dotar a Vila de água. O vereador Zama Maciel solicitou a palavra, dizendo que o projeto lhe daria a oportunidade de cumprir uma promessa, feita em 1956, a Dona Ritinha e a seu esposo, Major Augusto Porto, de que trabalharia no sentido de dotar a sede do distrito do serviço de água. Depois de tecer considerações elogiosas sobre as duas pessoas, o vereador salientou que não só votaria favoravelmente ao projeto, como procuraria auxiliar, por todos os meios, a execução da obra, justo anseio da população. A seguir, o vereador Geraldino solicitou a palavra para agradecer as considerações feitas aos seus antepassados.

De acordo com testemunho de antigos moradores, nos primórdios da comunidade, o sistema de água era feito em cisternas, ou buscava-se em baldes no rio. Mais tarde foi introduzida a canalização em forma natural. Canalizava-se a água no Chapadão e ela chegava à comunidade em canos de ferro, de maneira insuficiente para os consumidores. A Prefeitura, na década de 1970, introduziu uma bomba no rio para aumentar a capacitação de água, que vinha sem o devido tratamento.

A Prefeitura, nos anos de 1980, reformou e ampliou o seu sistema de abastecimento, implantando o Saneamento Básico e a água passaria a ser tratada. Em maio de 1997 a COPASA tornou-se concessionária do sistema que passou a ser operado em fevereiro de 1999, com água captada do Rio Areado, sendo tratada e fluoretada. Cem por cento da população é atendida por esse serviço.

O serviço de esgoto veio bem mais tarde que o de água e é de responsabilidade da Prefeitura.

O lixo é coletado semanalmente pela Prefeitura e esse serviço foi iniciado no final da década de 1990.

Em julho de 1915, em virtude de Patos já ter recebido o benefício da iluminação e energia elétrica, a Câmara determinou a transferência da lâmpada Aladim que servia a cidade para iluminar a então Vila do Areado.

A energia elétrica chegou realmente na década de 1960, levada pela Prefeitura Municipal. De forma precária, o benefício se estendeu a algumas fazendas vizinhas. Serviço de energia elétrica e iluminação, em definitivo, foram implantados na década de 1980, através da CEMIG.

O serviço de saúde pública foi introduzido nos anos 1970, contando, desde então, com atendimento médico mensal e a permanência de uma enfermeira para atendimentos preliminares. Na atualidade foram introduzidos os agentes de saúde, os serviços de enfermagem e a presença médica semanal. A assistência odontológica começou com o a presença do cirurgião-dentista José Augusto Alves, e a Prefeitura estendeu essa assistência aos alunos da Escola.

O cemitério só foi construído no início do século 20. Os mortos eram enterrados no interior ou no entorno da igreja. Nas lápides de mármore incrustadas no chão do presbitério da Matriz encontram-se os nomes das pessoas e as datas do falecimento: João Antônio Barbosa Porto (15/09/1889), Adelaide Silva Porto (25/02/1895), Guardina Teixeira Porto (08/01/1898). Após sua construção, pelo que tudo indica, o cemitério sofreu reforma, a única por sinal, no ano de 1992, tendo à frente o CDC.

Não existe nenhuma entidade de assistência social em Chumbo. A comunidade, sempre atenta às necessidades de seus concidadãos, principalmente o CDC, é que assiste os necessitados. O Conselho assume o papel de assistente social.

* Fonte: Transcrito do livro Patos de Minas, Meu Bem Querer, de Oliveira Mello, com autorização do autor.

 

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