POPULARIDADE DO PREFEITO CAMUNDINHO, A

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Clarimundo José da Fonseca Sobrinho nasceu no então Distrito da Lagoa Formosa, em 15 de setembro de 1881 e faleceu em Patos de Minas em 29 de fevereiro de 1952. Com a Revolução e implantação do governo provisório, as Câmaras Municipais foram extintas. Os Presidentes das Câmaras que acumulavam a função de Agente Executivo foram substituídos pelo Conselho Consultivo, neste período, presidido pelo Prefeito Municipal. Em Patos sem ainda o “de Minas” o prefeito nomeado pelo interventor do Estado e que exercerá seu mandato de 01 de fevereiro de 1930 a 30 de setembro de 1945 foi Clarimundo José da Fonseca Sobrinho. O Conselho Consultivo patense foi constituído por Amadeu Dias Maciel, José Rangel, Pedro Francisco Guimarães, Huáscar Corrêa da Costa e Augusto Barbosa Porto.

Conhecido como Prefeito Camundinho, Clarimundo, em seus 15 anos de mandato, tornou-se respeitado pelo povo patense e sua popularidade era enorme. Um exemplo dessa popularidade está presente numa nota publicada com o título “Prefeito Fonseca Sobrinho” na edição de 18 de outubro de 1942 do jornal Folha Patense:

Acometido de súbita enfermidade no domingo, guarda o leito desde êsse dia o ilustre sr. Clarimundo José da Fonseca Sobrinho, Prefeito Municipal. O seu estado tem melhorado sensivelmente nos últimos dias, sendo já considerado lisonjeiro. Grande tem sido o número de visitas a s. as. Formulamos aquí o nosso voto de pronto restabelecimento ao grande chefe e amigo.

Clarimundo se restabeleceu e veio então outra demonstração de sua popularidade numa nota publicada com o título “Missa de Ação de Graças” na edição de 25 de outubro de 1942 do mesmo jornal:

Mandada celebrar pelo Grupo Escolar, Marcolino de Barros, desta cidade, foi rezada ontem, na Igreja Matriz, pelo digno vigario Mons. Fleurí Curado uma missa em ação de graças pelo completo restabelecimento do Prefeito Clarimundo José da Fonseca Sobrinho. Ao ato religioso, compareceram todas as autoridades eclesiasticas e civis, estabelecimentos de ensino e toda a nossa alta sociedade.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Fonte jornalística: Arquivo da Fundação Casa da Cultura do Milho, via Marialda Coury.

* Foto: Do livro Patos de Minas Centenária, de Oliveira Melo.

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