EULER GOMES DE DEUS ATÉ 1981

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Euler Gomes de Deus, casado com Terezinha Cunha Gomes, tem sete (7) filhos: Ione (funcionária do Banco Central do Brasil, formada em Comunicação/Relações Públicas, está concluindo, na UNB, o curso de Educação Artística), Sérgio (funcionário do Banco do Brasil em Brasília), Saulo (cursa Agronomia na Universidade Federal de viçosa), Valdete, Cláudia, Sandra e Virgínia (esta, a única Brasiliense, sendo Patenses todos os demais).

Na Escola Normal Oficial de Patos de Minas fez o curso primário, concluindo-o com chave de ouro, isto é, tendo como professora na última série a extraordinária mestra Dona Filomena de Macedo Melo.

De 1944 a 1947 cursou o ginasial no Ginásio Municipal Benedito Valadares (de saudosas recordações¹), estabelecimento posteriormente absorvido pelo Colégio Nossa Senhora das Graças.

Muito cedo começou a trabalhar. Seu primeiro emprego foi na Associação Rural de Patos de Minas, passando depois para a firma “Menezes & Cia/Empresa de Transportes Batista”, ali prestando serviços de 1948 a 1952, quando saiu para empossar-se no cargo de escriturário do Banco do Brasil, para o qual fora aprovado em concurso público realizado em maio/52.

Tendo iniciado sua carreira bancária na agência de Patos de Minas, ali serviu ininterruptamente até fevereiro de 1972, tendo exercido, sucessivamente, vários cargos em comissão, inclusive o de Gerente Adjunto.

Componente da turma pioneira da Escola Técnica de Comércio Pio XII (atualmente Colégio “Silvio de Marco”), diplomou-se Técnico em Contabilidade, em 1958, vindo, posteriormente, a integrar, por algum tempo, o corpo docente daquele estabelecimento de ensino, ocupando a Cadeira de Contabilidade Bancária.

Em Patos foi membro do Rotary Clube, guardando hoje gratas recordações do excelente convívio mantido com os antigos companheiros.

Em 1972 foi transferido para Brasília, onde, desde então, vem exercendo suas funções profissionais junto a diversos órgãos da Direção Geral do Banco.

Já atingiu o ponto final da carreira administrativa. Atualmente ocupa, em comissão, o posto de “Assessor” para assuntos de crédito rural do Gabinete da Presidência, sendo o eventual substituto do Subchefe de Gabinete daquela área operacional.

Em 1978, como representante do Banco, integrou o Grupo de Trabalho junto ao Ministério da Indústria e do Comércio, constituído para elaborar o “Plano da Safra Açucareira” do País para aquele ano.

Logo que se instalou em Brasília procurou concretizar um ideal que sempre alimentara. Matriculou-se no Curso de Direito, concluindo-o em julho de 1976. É inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil − Seção do Distrito Federal.

Aqui está sua opinião sobre a importância do Banco do Brasil no desenvolvimento de nossa região e também o que pensa de Patos.

Instalado em nossa cidade há cerca de 40 anos, é inegável a sua influência na vida econômico-financeira da região. Como banco do fomento, pioneiro e líder na administração do crédito rural e co-executor da política creditícia governamental, sempre amparando e estimulando as classes produtoras, muito contribuiu, através de sua atuação constante, para que o município de Patos galgasse a posição de destaque que atualmente ocupa, razão de júbilo para todos nós.

O Patense − gente empreendedora dinâmica e honesta − sempre cumpriu sua missão de conduzir e elevar nossa querida Patos ao estágio que atualmente ostenta, de economia pujante, de povo ordeiro, laborioso, social e culturalmente bem situado.

Termina dizendo PATOS é PATOS. Sempre que pode, aqui está. Quem sabe, um dia destes para novamente ficar…

“Aos denodados idealizadores e executores da “A DEBULHA” os meus aplausos pelo seu ingente trabalho, tão nobre quanto árduo, e o estímulo para que continuem com sua meritória publicação, que para nós, Patenses ausentes, tem sido motivo de grande satisfação. Aos conterrâneos, o dever de prestigiá-la”, são suas palavras finais.

* 1: Leia “Ginásio Municipal de Patos”.

* Fonte e foto: Texto publicado na coluna Conterrâneo Ausente com o título “Dr. Euler Gomes de Deus” e subtítulo “Assessor para assuntos de Crédito Rural do Gabinete da Presidência do Banco do Brasil e eventual substituto do Subchefe de Gabinete” na edição n.º 21 de 31 de março de 1981 da revista A Debulha, do arquivo de Eitel Teixeira Dannemann, doação de João Marcos Pacheco.

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