Originalmente denominado Sugar Glider (Planador do Açúcar), e no Brasil denominado Petauro do Açúcar, o Petaurus breviceps recebeu o nome por causa do gosto de comer quase tudo que é doce, especialmente frutas e vegetais frescos, e por possuir uma membrana deslizante (semelhante a de um esquilo voador) que se estende do pulso até os tornozelos, permitindo que ele deslize entre as árvores. É um mamífero marsupial que vive na Austrália e Nova Guiné, de 12 a 22 cm de comprimento e com peso que vai de 70 a 160 gramas. Vive em grandes florestas de eucaliptos alimentando-se de pólen, néctar, bagas, mel, lagartos e pequenas aves assim como os seus ovos e também de insetos que andem pela copa das árvores. Tem pelagem acinzentada com uma tarja preta que atravessa o corpo, do nariz até a cauda, mas também é encontrado na cor branca.
O fofo bicho é um excelente companheiro quando acostumado desde cedo com o homem, porém, deve ser manipulado com cuidado por ser frágil. “Ele é sociável e ágil, principalmente no período da noite, quando está mais ativo. Deve passar a maior parte do tempo em gaiola apropriada – cujo tamanho mínimo é de 76 x 46 x 91 cm – para ficar longe de predadores como cães e gatos. O local deve ter área de refúgio, plataformas, rodinhas e alguns brinquedos de madeira à sua disposição”, explica a médica veterinária Ariane Parra, especializada em animais silvestres e exóticos, da clínica Pet Exótico. Na identificação do sexo, o macho tem uma glândula de cheiro na cabeça e uma pequena falha no pelo, enquanto a fêmea tem a bolsa ventral com uma abertura aproximadamente de 2,5cm.
Em cativeiro, deve ser alimentado com legumes, insetos (grilos, gafanhotos e tenébrios), sementes de Girassol, milho cozido, papinha para bebê de frutas variadas ou com frango, frango cozido, ovo cozido, maçã, cerejas bem maduras, banana ou kiwi, colocados na gaiola perto das 19:00 ou 20:00 horas, quando ele acorda. No outro dia de manhã tiram-se os restos de comida e lavam-se os comedouros.
Embora seja noturno, se adapta bem aos horários dos proprietários, desde que eles respeitem alguns hábitos mantidos, como alimentação após o entardecer e maior período de atividade à noite, quando adora brincar e andar fora da gaiola. Isso, entretanto, nunca deve acontecer sem supervisão, pois pode ferir-se com facilidade. Quando bem socializado e treinado, o Petauro chega a expressar carinho e a identificar-se pelo nome. Raramente morde, mas pode atacar quando se sente ameaçado, por isso, não é recomendado a famílias com crianças.
* Fonte: Anaaasousaaa.blogspot.com.br e Meupet.digisa.com.br.
* Foto: Worldatlas.com.