Borges x Maciel, Mamoré x URT, UDN x PSD, João x Maria… sempre foi assim, dois grupos rivais lutando para manter o poder com uma característica degradante: quem está fora do comando faz tudo que lhe é possível para azucrinar o trabalho de quem está dentro, pouco importando as consequências nefastas para o município. O exemplo mais recente foi nas últimas eleições para deputado federal. Tínhamos um, mas um candidato entrou na parada unicamente para dividir os votos e tirar o conterrâneo de lá. O pensamento é óbvio: – Se eu não estou lá, ele também não vai estar! E dane-se Patos de Minas! Por isso é de se estranhar, com ares de estapafúrdia surpresa, esta quantidade de políticos patenses empossados em 1995.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto: Anúncio publicado na edição de janeiro/1995 da revista Diga, do arquivo de Luis Carlos Cardoso.
