CRISTADA

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001Osório Corrêa, quando criança, era coroinha da Igreja. Em época de procissão, ficava supernervoso. Tinha que controlar os colegas na fila e não admitia indisciplina. Um rigor ferrenho.

Numa solene procissão, ele, lá na frente, carregando um suporte de madeira com a imagem de Cristo pregada na ponta, controlava a meninada. Em dado momento, percebeu uma conversa entre os pequenos e advertiu:

– Cala a boca, senão lhes dou uma “cristada”!

* Fonte: Patos de Minas: Histórias Que Até Parecem Estórias, de Donaldo Amaro Teixeira (1996).

* Foto: Ilustração de Mário Valle.

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