Segundo os registros históricos da cidade o atual Cemitério Municipal é o terceiro a ser usado pelos patenses. O primeiro ficava na confluência das Ruas Olegário Maciel e Tiradentes e o segundo no local onde hoje está o edifício do Fórum, na Avenida Getúlio Vargas¹.
A Lei 115, de 19 de maio de 1909, autorizou o Agente Executivo da época (Olegário Dias Maciel) a construir um cemitério público, que passou a ser o novo Cemitério Municipal e teve o primeiro sepultamento registrado em 28 de julho de 1911, uma criança do sexo masculino, filho dos lavradores José Honório da Silva e Jacinta de Jesus, vítima de moléstia desconhecida.
Com o inevitável crescimento populacional da cidade e sua consequente necessidade de espaço para sepultamentos, o Cemitério Municipal viu-se na eminência de ter sua área aumentada. Para tanto, a Lei 834, de 21 de dezembro de 1965, determinou o seguinte em seu Art. 1.º: Fica O Executivo do Município autorizado a adquirir de Chilon Gonçalves e de João Nogueira Lima uma faixa de terreno, com frente para a Rua Mariana e fundos para o Cemitério Municipal; com área aproximada de dois mil, setecentos e trinta metros quadrados (2.730ms2), pelo preço máximo de hum milhão, seiscentos e trinta e oito mil cruzeiros (Cr$1.638.000); Parágrafo Único: Adquirido êsse terreno, somente poderá ser usado em sua totalidade para ampliação do Cemitério local.
Oficialmente, o Cemitério Municipal foi denominado Cemitério Municipal Santa Cruz através da Lei 1.284, de 14 de agosto de 1973.
Há um aspecto interessante referente à citada Rua Mariana. Ela mudou de nome através da Lei 483, de 20 de novembro de 1958, passando a ser denominada Rua Vereador João Pacheco. E mesmo assim, quando da autorização para a compra do terreno em 1965, o Executivo preferiu usar o nome antigo.
* 1: Leia “Cemitérios”.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto: Showmystreet.