Patos de Minas possui hoje uma das mais bem montadas estruturas de assistência médica de todo o interior mineiro. São 4 hospitais particulares e 1 público, além de cinco clínicas especializadas, possibilitando à população de uma região que se estende por centenas de quilômetros, o pronto atendimento necessário para alívio e solução se seus problemas de saúde.
Os profissionais em atividade hospitalar, nas mais diferentes áreas de especialização da medicina, são em número de 130, o que enquadra a capital do milho na média ideal de 1 médico para cada grupo de 1.000 habitantes, estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. A rede hospitalar dispõe de 380 leitos, entre enfermarias e apartamentos, cuja média de ocupação é de 3 dias por paciente.
A taxa de infecção, que alcança números alarmantes principalmente nos grandes centros, é de 1% em nossos hospitais, segundo informações fornecidas por representante da classe médica. Isso é devido à atenção e vigilância constantes das Comissões de Controle da Infecção Hospitalar existentes em cada um dos estabelecimentos, que acompanham todas as atividades desenvolvidas no interior dos hospitais, permitindo, dessa forma, níveis bem baixos de contaminação.
As cirurgias efetuadas giram em torno de 530 por mês, média de quase 18 por dia corrido, e a maior incidência está relacionada com partos cesáreos e ginecológicas. Para assistência a médicos e pacientes existem 24 enfermeiras com curso superior e 82 não diplomadas.
Nos pronto-socorros, funcionando sem interrupção nos cinco hospitais, os acidentados e parturientes concentram a maioria dos atendimentos, sendo que 60% dos que procuram socorro médico são pessoas residentes na cidade e o restante nos mais diferentes municípios, incluídos os pertencentes à micro-região geográfica de Patos de Minas e outros distantes algumas centenas de quilômetros.
A aparelhagem instalada nos hospitais é muito boa, havendo necessidade de remoção para outros centros somente quando é preciso a utilização de aparelhos mais sofisticados e ainda não disponíveis em nossa cidade.
* Fonte: Texto publicado na edição n.º 01 do jornal O Tablóide de 01 de maio de 1996, do arquivo de Fernando Kitzinger Dannemann.
* Foto: G1.globo.com.