PASSAREDO SUSPENDE VÔOS EM 1996

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A exclusão de Patos de Minas da rota comercial da Passaredo, empresa aérea de transporte de passageiros, levou a Folha Patense a publicar, em 30 de novembro de 1996, a matéria intitulada “Vôos da Passaredo são interrompidos na cidade”:

As linhas aéreas ligando Patos de Minas aos principais centros do país, feitas pela Viação Passaredo Ltda., foram interrompidas por tempo indeterminado. A decisão da empresa foi uma questão de segurança para os usuários, já que o aeroporto regional “Pedro Pereira dos Santos” ainda não está dotado de equipamentos de navegação, que dá (sic) sustentáculo ao pouso e decolagem das aeronaves em dias de tempo nublado.

A afirmação foi do representante local da Passaredo, Élcio Campos Azevedo, que concedeu entrevista a todos os órgãos de comunicação da cidade na quinta-feira (28). Segundo ele, o aeroporto de Patos de Minas é um dos mais seguros da região para operações visuais, mas carece de aparelhos de orientação para os pilotos no caso de tempestade e pousos de emergência. “A aviação brasileira trabalha com 100% de segurança, mas se este percentual é de 99%, fica estritamente proibido arriscar”, justificou.

Elcio Azevedo salientou, porém, que a Passaredo não fechou as portas para Patos de Minas, mas apenas interrompeu as operações durante o período de chuva ou até que a prefeitura instale os equipamentos necessários no aeroporto.

Ao contrário da notícia de que a Passaredo estaria interrompendo os vôos em Patos de Minas por falta de passageiros, Élcio Azevedo informou que a rota da região é muito viável para a empresa. De acordo com ele, a média de passageiros da linha Patos/Brasília é de 15%, e para Belo Horizonte chega a 45% ao mês. Contabilizando que o avião modelo Brasília, utilizado pela Passaredo, transporta 30 passageiros, teria-se uma média de 13 passageiros por mês somente na linha de BH.

* Fonte: Arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

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