Cães que urinam em si mesmos quando cumprimentam pessoas não têm autoestima. Para parar de fazer isso eles precisam ganhar confiança.
As pessoas devem estar sempre no topo da hierarquia da matilha canina. Todos os cães devem demonstrar submissão quando seus donos chegam em casa, mas um simples abanar de cauda é o bastante. Manifestações mais abertas de fidelidade aos líderes humanos – ganir, rastejar, rolar ou, pior ainda, rolar e urinar – são desnecessárias.
Muitas vezes as pessoas reafirmam inconscientemente sua liderança curvando-se de sua considerável altura e acariciando a cabeça do cão. Se elas agirem dessa forma com um cão inseguro, é certo que ele se molhará. Para corrigir o problema, as pessoas devem evitar tocar o cão inseguro imediatamente; em vez disso, devem entrar em casa sem estabelecer contato olho-no-olho com o cão. Após alguns minutos, devem abaixar-se, para diminuir a altura, e, ainda evitando o contato olho-no-olho, colocar uma das mãos à frente com a palma voltada para cima, deixando o cão tomar a iniciativa de vir ao encontro. Se ele não vier, a pessoa deve fazer cócegas em seu queixo, mas sem olhar nem falar com ele ainda. Os rituais normais de saudação dos humanos, tais como os contatos olho-no-olho e os “olás” verbais, são gestos de dominação para os cães. Evitando usar estes rituais, o cão inseguro terá oportunidade de melhorar sua autoestima. Ao fazer isso, ele também aprenderá a controlar a bexiga.
* Fonte: 100 Perguntas Que Seu Cão Faria ao Veterinário (se ele pudesse falar…), de Bruce Fogle.
* Foto: Agvelascoempreendimentos.com.br.