Muitos cães entram na água naturalmente. Quando veem poças, deitam a barriga nela. Esses cães entram em cada rio, córrego ou lago que cruzarem, pela simples diversão de chapinhar. Gostam de nadar, mas resistem ao banho. A diferença é que o último é forçado ao cão pelas pessoas. No que diz respeito a ele, o banho é realizado não para torná-lo limpo, mas como um simples ato de dominação humana. Não importa quanto ele goste de água, ele odeia quando não está no controle.
Os cães deveriam nadar o quanto quisessem, mas se se tratar de banhos com sabão, detergente ou xampu, a frequência muito grande pode prejudicá-los: esses produtos destroem o óleo natural da pele; e se dependesse dos donos, o fariam muitas vezes no mês. Mas, se lhes fosse dado o direito de escolher, com certeza raramente optariam por um banho. O banho deve ser tomado quando os cães estiverem cheirando mal ou se a pele estiver tão suja que o torne necessário.
A necessidade de banhos ensaboados diminui quando a frequência de escovação aumenta. Cães que normalmente são escovados e penteados raramente precisam de banho, já que os cuidados regulares mantêm a pele em condições naturais. Alguns cães, como os pássaros, tomam banho de poeira rolando na areia ou na terra seca. Esse também é um modo natural e eficaz de manter o pelo nas melhores condições. Raças de pelagem longa e fina precisam de cuidados mais frequentes para impedir que se formem cordas de pelos, especialmente atrás das orelhas e entre as patas. Apesar de as lambidas serem benéficas, elas precisam de ajuda humana para funcionarem com eficácia.
* Fonte: 100 Perguntas Que Seu Cão Faria ao Veterinário (se ele pudesse falar…), de Bruce Fogle.
* Foto: gettyimages.pt.
* Edição: Eitel Teixeira Dannemann.
