− Dr. Antônio Ximenes de Morais, já de cabeça branca, mas não é de velhice, é de “vovice”. São os espinhos da profissão, doutor!

− Geraldo Teixeira da Cunha, ou melhor, o Teba, é dos muitos translúcidos, a refletir a luz do sol. Um “mini-skylab”. Perdeu o controle dos cabelos, simplesmente porque na época não se conhecia a caixinha depósito de cabelos. Não gasta pente, não usa glostora, mas usa “Lustrol”.

− Dr. Deiró Eunápio Borges não tem a profissão do Dr. Ximenes, mas… Forum é de lascar: embranquece até urubu!

− Edson Nunes trabalhou bem com a cabeça. Cercou a eleição da LPD de todos os lados. Vêem outros nisso e dedo do Ibrahim. A falta de alvarás, relaxamento da Liga, não é da responsabilidade dele. Afinal vocês puseram o Moacir Santos lá nas grimpas, para que? Aguentem agora. Futebol ainda se ganha é com a bola e não com microfone!

− Dr. Dácio Pereira da Fonseca, se o seu governo é para as gerações futuras, nossos filhos é que vão se regalar. De qualquer forma ele nos atinge: despreocupa-nos do futuro de nossos filhos.

− O Banco do Brasil atendeu reclamações a respeito do atual gerente em nossa cidade e mandou sindicância. Resultado: O atual gerente apresentou tudo em ordem. O Renê é que entrou pelo cano: a desordem estava de lá. É o que vocês queriam, não? Vocês já leram a fábula “Ranae regem petentes”? Não se pode ser bonzinho, não!

− Sinvalino Veloso, muito sagaz, colocou um “olho mágico” na porta de sua casa, para que dona Ordália veja (sem ser vista), quem bate lá fora. É a última palavra no gênero. Quem estiver interessado, dê uma chegadinha lá na sua casa, à R. Teófilo Otoni, 277 e veja que barato!

− Fedor – Continua no Bairro do Rosário a maior poluição da paróquia. É como diz o patureba: não está no Gibi. A fábrica de fedor nem se balançou. Somente o proprietário mudou de lá, em flagrante reprovação àquilo, mas continua infestando o bairro e a cidade. O pior é que a gente não sabe onde bater. Prefeitura? Bom senso? Skylab? Tá danado.

− Boutique – “Ele está de olho na boutique dela…”. Uma boutique legal paga nada mais nada menos: Inscrição (dupla), imposto, arrecadação, INPS, PIS, IPI, honorários, aluguel, declaração de renda, Cemig, etc., etc. Isto quando legalmente constituída, bem claro. Acontece que na praça ou no clandestino (clandestino, nada, pois está aí para todo mundo ver!), existe quase uma centena de boutiques ambulantes, numa verdadeira poluição comercial, várias mulheres, vendendo avultado sem a tal de inscrição, sem pagar nada, amparadas exclusivamente pelo bom nome do marido. Ora bolas! Ou todos pagam ou ninguém paga. Só umas é que têm obrigações fiscais?

− Skylab – Quando este aparelho complicado caiu no Índico, o João de Abreu, vivo como ele só, lascou telex para a Nasa, pedindo preferência na compra do bagulho que tanto atormentou os ignorantes.

* Fonte: Edição de 18 de julho de 1979 do jornal Boletim Informativo, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

* Foto: Cygnuscosmeticos.com, meramente ilustrativa.