Neste contexto, o livro do tio Deiró relata alguns episódios da história muito humana de uma pequena parte de uma grande família. Ele evoca fatos marcantes de Patos de Minas, na primeira metade do século [20], alguns acontecimentos políticos que apaixonaram seus protagonistas, familiares, amigos e pretensos inimigos e, sobretudo, a figura ímpar do vovô Deiró, líder incansável e infatigável, “verdadeiro condottiere“, pelo seu apreço à lei e à justiça, homem do trabalho, chefe de família, de sólidas convicções cristãs, politico, jornalista…
No livro, o tio desfila humor, religiosidade, pura alegria, tristeza e saudade, indignação frente à injustiça e ao autoritarismo, eloqüência e muita simplicidade. Não é assim, o fluxo permanente da vida, em suas infinitas manifestações e mudanças? Enfim, retrato em preto e branco e, também, colorido do tio Deiró, de sua família e de sua inesquecível Patos de Minas.
Pode-se dizer que é uma história muito longa, que nunca termina. Alguns dos episódios aqui retratados foram sempre lembrados e alguns o serão para sempre, a toda hora, em todo lugar, onde houver pessoas… (José Celso Borges de Andrade, da orelha do livro).

Coordenação Editorial: Glória Borges.
Capa e Planejamento gráfico: Maxs Portes.
Preparação dos Originais: Alciene Ribeiro Leite.
Revisão: Manoel Lobato:
Editoriação gráfica: Cleber Moreira Cardoso.
Impressão: Editora O Lutador (Belo Horizonte).
Belo Horizonte: Cuatiara, 1994.

Texto e foto: Eitel Teixeira Dannemann.