É elementar que o recapeamento de ruas e avenidas é imprescindível para o melhoramento da mobilidade urbana, como está acontecendo atualmente. Tão imprescindível é o planejamento, substancialmente para que a obra não atrapalhe a mobilidade humana, o que não está acontecendo por parte do poder público. É sabido que o trânsito no Centro da Cidade é um verdadeiro caos com manadas de carros (muitos com som altíssimo), motos (insuportáveis), caminhões (barulhentíssimos), bicicletas (que não respeitam nada e ninguém), carretas bi-trem de altíssima tonelagem (que arrebentam as vias e causam risco de vida a todos) e, pasmem, carroças (crendo que estão na Capelinha do Chumbo). É uma loucura de segunda a sábado, só havendo uma trégua aos domingos. E é no meio desse caos que o poder público, em pleno horário comercial de intensíssimo movimento no trânsito, bloqueou o trecho da Rua General Osório entre Major Gote e Praça Desembargador Frederico para recapeamento. Resultado: o caos normal se transformou num caos do inferno. E não terminou ainda, pois o poder público sabe como piorar as coisas, pois além do recapeamento, ao mesmo tempo, resolveu fazer manutenção nos semáforos do entorno. Aí então, o caos do inferno se transformou num caos sabe-se lá de que. Ora, esses tipos de serviços devem ser efetuados aos domingos e feriados justamente para não atazanar a vida dos contribuintes. Assim, espera-se que o importante recapeamento siga sem atrapalhar os nossos afazeres!
* Texto e foto (16/01/2020): Eitel Teixeira Dannemann.