JOÃO BATISTA OLIVIÉRI ATÉ 1980

Postado por e arquivado em PESSOAS.

Filho de José de Castro Oliviéri e Maria Arantes Oliviéri, nasceu em 20 de outubro de 1946, em Patos de Minas. Casado com Vilma Araújo, também patense e vitoriosa em Brasília, sendo funcionária do Banco Central. Desse amor de quinze anos de namoro, nasceu Luiz Henrique, um jovem que muito promete.

Aqui iniciou seus estudos no Colégio Sílvio de Marco. Desde cedo, entusiasmou-se pela política, embrenhando-se na luta pela criação da União dos Estudantes Patenses (UEP) e Cooperativa Estudantil. Continuou seus estudos em Uberlândia, onde dirigiu o Centro Acadêmico da Faculdade de Direito. Lá fundou o jornal “Patos Urgente”, com circulação periódica, de grande aceitação em todas as camadas sociais. O jornal era vendido nos colégios, bairros e clubes. A tônica era a reivindicação de uma Faculdade para Patos. Em 1969, convidado pelo então Deputado Leopoldo Porto, foi para Belo Horizonte, trabalhar na Assembléia Parlamentar. Terminado o mandato de Leopoldo, João Batista Oliviéri foi para Brasília, onde trabalhou nos jornais “O Globo”, “Correio Braziliense” e na Rede Tupi, exercendo atividades jornalísticas e na área de propaganda.

Sempre lembrando de Patos, fundou com a ajuda de outros amigos, a Associação dos Patense de Brasília, com a finalidade de congregar os patenses e divulgar nossa cidade. Num esforço conjunto com as autoridades patenses, a Associação dos Patenses de Brasília, conseguiu junto ao então presidente Castelo Branco, o decreto instituindo-se o Dia Nacional do Milho, 24 de maio. Entrando para valer na área de comunicação, instalou o Sindicato dos Publicitários de Brasília, o primeiro do Brasil.

Partindo para a área empresarial, criou o GRUPO BRASILEIRO DE PROPAGANDA, hoje uma das três maiores de Brasília e uma das 70 maiores do país, em faturamento. Na atividade publicitária, esta empresa conseguiu 10 prêmios no ano passado [1979] em Brasília e um nacional. Novamente este ano [1980] conseguiu outros dez prêmios em Brasília e um de âmbito nacional, sendo a única agência de Brasília premiada nacionalmente. A Agência de Propaganda do nosso conterrâneo desenvolve campanhas para o governo e muitas publicidades governamentais exibidas pela TV, Cinema e Cartazes foram criadas por essa empresa. Um exemplo mais recente é a campanha de “preços mínimos” do Ministério da Agricultura e Banco do Brasil, veiculada em todo o Brasil inclusive através da Rádio Clube.

Em 1976 representou Brasília no 20.º Congresso Mundial de Propaganda, em Buenos Aires. Em 1979, acompanhado da esposa e companheira Vilma, fez um estágio no exterior, em busca de novos conhecimentos, visitando a Alemanha, Áustria, Suíça, França e Itália. Viu de perto a evolução do Rádio, TV e Jornais Europeus. Conhece também a África do Sul e Meridional. Esteve em Moçambique ao encontro de seu cunhado Wilson, hoje vice-cônsul do Brasil na África Meridional, e lá afixou um cartaz da “Festa Nacional do Milho”.

Desde 1970 foi designado Divulgador Oficial da Festa do Milho em Brasília, trabalho que faz com muita alegria. Este ano, recebeu 100 cartazes do Sindicato Rural e os espalhou em toda a Capital Federal. Sempre disposto a promover Patos, realizou recentemente uma grande festa para homenagear o Dr. Wando Pereira Borges, onde reuniu mais de 500 pessoas de Patos e Brasília.

Mensalmente recebe em Brasília, muitos conterrâneos que vão em busca de novos horizontes e lá os auxilia a conseguir trabalhos profissionais. Tem um grande trunfo em sua mão: possue mais de 3 mil endereços de patenses e nas épocas de eleições fornece a lista para os candidatos. Em 1974 foi convidado a disputar uma cadeira para Deputado Federal, não aceitando por motivos de trabalho profissional.

João Batista Oliviéri, tem um temperamento calmo e bastante extrovertido, gostando sempre de uma boa roda de amigos. Anualmente promove um “reveillon” em sua casa, com muitas atrações. Cruzeirense doente, sempre que pode vai ao Mineirão ver seu time preferido.

Tem muita estima pela família, vindo sempre a Patos, que considera “o melhor lugar do mundo”. Vê nossa cidade crescendo em ritmo acelerado e conquistando um grande destaque dentro do Brasil Central. É rotariano. Paralelamente ao seu trabalho, está entrando para o ramo agropecuário e setor de construções. O prêmio recebido pelo nosso Conterrâneo Ausente no ano passado, foi uma Medalha de Prata do “Prêmio Colunistas Nacional”, por ter produzido a “MELHOR CAMPANHA COMUNITÁRIA” no Brasil em 1979. Este um perfil da vida de nosso “CONTERRÂNEO AUSENTE”.

Não opinião de JOÃO BATISTA OLIVIÉRI, Patos de Minas está em ascenção. “Quem mora fora é que sente esse crescimento”. Eis a mensagem de otimismo que ele nos envia:

“Vejo Patos como uma grande metrópole, que tem destino certo: liderar uma grande região. Creio que a euforia dos anos 57/60 estão voltando. Somente quem é cego não vê Patos crescer. Mesmo sem contar com grande apoio governamental, nossa cidade vai em frente com a ajuda de seu povo, principalmente da classe empresarial. Vejo um entusiasmo estampado no rosto de cada patense. Tenho plena certeza de que em breve vão surgir indústrias de porte. Vamos dar crédito ao Sr. Prefeito, à Câmara e ao Governador. E felizmente tem caído o índice de patenses que vinham para Brasília. Está superlotada. Sem indústrias e sem concursos. Vamos acreditar em Patos.

Felicito-os pelo lançamento da Revista “A DEBULHA”, que é um novo marco na imprensa do interior e uma bandeira cultural e informativa de nossa terra. É uma revestida de peso, porte e posição”.

* Fonte e foto: Texto publicado na coluna Conterrâneo Ausente com o título “João Batista Oliviéri” e subtítulo “Conquistando Prêmios e Divulgando Patos” na edição n.º 3 de 15 de junho de 1980 da revista A Debulha, do arquivo de Eitel Teixeira Dannemann, doação de João Marcos Pacheco.

Compartilhe