Depois de saracotear o esqueleto e os músculos em algumas voltas pela orla do Parque Dr. Itagiba Augusto Silva, vulgarmente conhecido como Lagoa Grande, a cadelinha de nome, origem e raça desconhecidas sentiu-se levemente estafada. Nada preocupante, apenas uma preguicinha daquelas gostosas, dignas de uma esticada geral no corpo. Na esquina da Rua Barão do Rio Branco com sua colega Amazonas, ela estacou no passeio, olhou para o céu azul-anil sem uma nuvem sequer, sentiu os odores do ambiente, deitou-se e quando encontrou a posição ideal, deixou-se levar por imaginações infinitas. É, vida de cadela não é nada fácil!
* Texto e foto (09/09/2018): Eitel Teixeira Dannemann.