CHUVEIRO AUTOMÁTICO E HIDRANTE ALIENÍGENAS

Postado por e arquivado em 2017, DÉCADA DE 2010, FOTOS.

Lá ia eu a transitar pela Rua Toinzinho Amâncio saboreando uns biscoitinhos de polvilho azedo quando cheguei ao saudoso muro do Estádio Waldomiro Pereira, hoje um centro comercial. Foi quando meus olhos, os dois ao mesmo tempo, se depararam, primeiramente, com a inscrição CHUVEIRO AUTOMÁTICO, e uma seta apontando para um cano. Meus dois neurônios, Idi e Ota, entraram em polvorosa. Senti um chamuscar violento nos miolos: os dois estavam tentando decifrar o enigma do funcionamento daquele chuveiro automático. Para piorar, numa leve guinada de cabeça, os olhos se deram conta de outra inscrição ao lado: HIDRANTE, e uma seta apontando para outro cano. Mais revoluções pirotécnicas nos miolos e nada do Idi e do Ota decifrarem qual a técnica de funcionamento daquilo. Ô disgrama, foi o recado mielínico da dupla que ampara minhas vontades. Safei-me apressado antes que um desastre metabólico afetasse meu direcionamento. E nem penso mais naquilo!

* Texto e foto (02/11/2017): Eitel Teixeira Dannemann.

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