Major Porto se denominou Capelinha do Chumbo até 30 de dezembro de 1962, quando a lei estadual 2.764 elevou o arraial à categoria de Vila, com nova denominação, em homenagem ao Major Augusto Porto.
No final do século 19 tornou-se um arraial abandonado, permanecendo apenas a capela de Nossa Senhora da Conceição, construída em patrimônio doado por José Luiz da Motta. Daí o primitivo topônimo: Capelinha do Chumbo. Demolida, uma cruz foi plantada em seu local. E lá se encontra à direita da saída para Patos de Minas.
Algum tempo depois, os moradores resolveram edificar outro povoado, tendo à frente o Major Francisco José da Mota (Major Mota), possuidor da fazenda Lageado, onde veio a falecer em 1921. Instalou-se com a família e mais cinco outras famílias que o acompanharam. Tornou-se o grande benfeitor da região pela visão de futuro, seja como comerciante, ou industrial e pela capacidade administrativa e política. Novo povoado se formou, no início, de forma bem lenta. O desenvolvimento maior aconteceu a partir da década de 1940.
Em sessão de 07 de março de 1948, o vereador José Porto de Morais apresentou projeto de resolução que dispunha sobre a criação do distrito, com suas respectivas divisas.
Ultimamente tem tido um progresso bem acentuado.
Quem liderou a sua elevação à categoria de distrito foi Arlindo Porto. Com a lei de sua criação teve o nome mudado para Major Porto, por sugestão de Zama Maciel, numa homenagem ao Major Augusto Porto, patriarca da família.
O distrito foi solenemente instalado em 16 de agosto de 1964, quase dois anos após sua criação.
* Fonte e foto: Patos de Minas, Meu Bem Querer, de Oliveira Mello.