Até o final da década de 1980, a fábrica de farinha de ossos da empresa Indústria de Rações Patense funcionava no final da Rua Rio de Janeiro, Bairro Nossa Senhora das Graças, em meio ao exuberante verde da cabeceira do Córrego Água Limpa, em que uma de suas nascentes formou a lagoa do Parque Municipal João Luiz Redondo (Lagoinha). A fábrica foi obrigada judicialmente a se retirar do local por causa do mau cheiro de sua produção que infestava os ares adjacentes. Mudou-se pra depois da antiga ponte do Rio Paranaíba e transformou-se numa referência para a economia patense¹. A calçada e a pista no entorno da Lagoinha são palco para atividades físicas como caminhadas e corridas, a pé ou de bicicleta. Pena que não se lembram de variar um pouco e transitar pela rua asfaltada que desce para o entorno posterior do parque, bem ao lado da resiliente mata ciliar do Córrego Água Limpa. A rua segue pouco mais de cem metros e depois numa curva sobe em retorno. Naquela curva se obtém a visão da foto. Lá está a antiga fábrica de farinha de ossos do outro lado do córrego. Quanto tempo resistirá este exuberante verde?
* 1: Leia “Quando a Catinga de Farinha de Ossos Dominava a Cidade”, “Quando Decidiram Tirar da Cidade a Fábrica de Farinha de Ossos”, “Fábrica do Quiabo em 1994: Bode Expiatório ou Não?”.
* Texto e foto (15/12/2015): Eitel Teixeira Dannemann.