Toda obra em que é necessário produzir solução de continuidade num logradouro público, isto é, esburacar uma rua, causa transtorno. Neste caso, a necessidade impera sobre o transtorno, há de se ter paciência. Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa: uma coisa é esburacar e outra coisa é tampar. E neste quesito, a COPASA é um destempero total, pois ela é ótima em esburacar e péssima em tampar.
Não há exceção. Todo serviço de reparação asfáltica da COPASA pode ser classificado de vergonhoso, tamanha a precariedade da obra. Em questão de dias o “remendo” afunda até com trânsito de lagartixa. O nobre médium Juca Marote diz que há três alternativas para tamanha desfaçatez, não necessariamente na ordem:
1) Como não entendem absolutamente nada de recapeamento asfáltico, não têm como fazer um serviço que preste;
2) Após exaustivo trabalho de emburacamento e tapamento, ficam tão cansados que o desleixo contribui para o péssimo serviço;
3) Para diminuir o custo da obra, usam material de má qualidade e fazem o que o Juca chama de recapeamento caganeira, isto é, um serviço rapidíssimo como a corrida ao banheiro.
Não há como fugir da seguinte constatação: uma das alternativas acima, ou duas, ou as três, explica o que a COPASA faz com nossas ruas. Há solução? O médium Juca Marote, com sua experiência sobre como as “coisas” funcionam por aqui, responde na bucha: Com o Poder Público que comanda os destinos de Patos de Minas… NUNCA! Pois é, população contribuinte, fosse Patos de Minas agraciada com um Poder Público sério e ativo, tipo de aberração como esta jamais aconteceria!
NOTA: O exemplo da foto está localizado à Rua Maestro Randolfo quase em frente ao Hospital São Lucas. É um serviço de construção de galeria para contenção de esgoto, que começou na Avenida Padre Almir Neves de Medeiros, cruza a Avenida Paracatu, cruza a Major Gote e segue em frente pela Rua Toinzinho Amâncio. Todo este trecho que foi recapeado está “afundando”, atestando a péssima qualidade do serviço.
* Texto e foto: (21/11/2015): Eitel Teixeira Dannemann.
