CASA DA ECONOMIA E CASA DO TOTÓ – 1916

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O comércio de Patos na década de 1910 já era bastante desenvolvido. Este anúncio foi publicado no livro “Municipio de Patos”, editado por Roberto Capri em 1916. Nele, o anúncio, duas conhecidas casas comerciais da época: Casa da Economia, de Virgilio Borges & Deiró, e Casa do Toto, de Almerio Gonçalves de Amorim. A oferta de produtos era a mais variada possível. Não só vendiam, como também compravam borracha, algodão, cereais e, curiosamente, todos os “gêneros do país”. Essa questão da compra de “borracha” é muito interessante, pois naquele tempo não existiam “seringueiras” no cerrado do Alto Paranaíba. Newton Ferreira da Silva Maciel informa que a “borracha” comprada pelo comércio era proveniente da “mangabeira” (Hancornia speciosa), muito comum no Cerrado de Patos de Minas e adjacências daqueles idos. O fruto, mangaba, além de gostoso, é muito utilizado na fabricação de sucos, sorvetes, doces e bebida vinosa. Numa pesquisa rápida, fiquei sabendo que a mangabeira é uma árvore que pode atingir os sete metros de altura, pertencendo à família das apocináceas e seu látex é usado para fazer uma borracha de cor rosada.

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