ALCOOL-MOTOR – 1934

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Pedro Peduzzi (2009) no endereço virtual Inovação Tecnológica afirma: Apesar de ainda estar em fase experimental no Brasil, a obtenção de etanol a partir da mandioca é uma realidade cada vez mais próxima. O alto valor energético dessa raiz originária da Amazônia será, em breve, aproveitado também para a produção de biocombustíveis. Dinorah Ereno (2008), na Revista de Pesquisa da FAPESP também comenta sobre o assunto: Produzir álcool combustível da mandioca não é novidade no Brasil. Desde os primeiros tempos da implementação do Proálcool, o programa brasileiro criado no final de 1975, a planta era considerada uma alternativa viável para a produção de etanol. É certo que os entendidos aí de cima não pesquisaram a contento sobre o assunto, pois no início da década de 1930  o álcool de mandioca fez sucesso até aqui em Patos sem ainda o “de Minas”. Então, enquanto os dados divulgados dão conta de que a produção de álcool de mandioca para ser usado como combustível de automóveis é “coisa relativamente recente”, eis que o prezado patense Amadeu Dias Maciel, lá nos idos de 1934, através da Casa Gotte, já comercializava o alcool-motor de mandioca, o substituto da gazolina.

DSC02427* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Anúncio publicado na edição de 21 de julho de 1934 do jornal A Reforma, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

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