O chapéu já foi parte integrante da indumentária masculina e feminina. Os verdadeiros cavalheiros e damas são saiam às ruas sem tê-los à cabeça. Os modelos variavam, principalmente para as mulheres. Com o passar dos anos e a mudança dos costumes, atitudes e comportamento da população, ele acabou ficando para trás. Hoje em dia funciona como complemento da roupa, apenas num acessório.
Houve um especialista na cidade: Orlando de Barros, conhecido como Pico. Um dos fundadores do Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, ainda era entendido no conserto de máquinas de costura e chegou a montar uma lavanderia¹. Enquanto o comércio incentivava o povo a sempre usar chapéus novos e limpos, Orlando anunciava a sua renovadora localizada na Rua General Osório e afirmando que o chapéu ficaria como novo. A propósito, Orlando nasceu em Patos de Minas em 17/06/1900 e aqui faleceu em 06/01/1970.
* 1: Leia “Lavanderia de Orlando de Barros – 1937”.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto: Anúncio publicado na edição de 21 de julho de 1934 do jornal A Reforma, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPH) do Unipam.
