MATADOURO PRECISA DE REFORMAS

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A1TEXTO: JOSÉ ALCIDES LEAL LIMA VERDE (1950)

Quando em 1932 o sr. prefeito Fonseca Sobrinho resolvia um dos sérios problemas da comuna, demolindo o velho casarão do Matadouro Municipal, situado em pleno coração da cidade para em seguida edificá-lo às margens do Paranaíba, em condições aplausiveis àquela época – podemos dizer de Patos-Menina – s.s. procurou satisfazer as exigências sanitárias momentaneas e, acertadamente, imprimindo os primeiros impulsos de uma orientação auspiciosa para o cometimento levado a efeito.

Tal como as almenaras aquele próprio da municipalidade, obliterando-se em meio ao esquecimento e ao abandono administrativo está a exigir uma reforma imperiosa e condizente com o momento atual e satisfatória às necessidades prementes, tanto sanitárias como de completo remodelamento e aparelhagem.

Os currais para o gado, situados em terreno alagadiço, recebendo o pêso das enxurradas, com o madeiramento carcomido, carunchento, não oferecendo quase nenhuma segurança ao gado prisioneiro, dão-lhe antes um desconforto inqualificavel com o lamaçal ali existente.

Porque não localizar os currais no alto, fazendo-se uma comunicação por um corredor de arame ao curral propriamente dito, destinado á matança, que neste caso poderia merecer os cuidados de uma cimentação e ser ainda dotado de borrachas para irrigações?

Uma reforma geral no prédio existente, mais alguns aparelhos complementares para a eficiência do serviço, e o aumento do corpo de funcionários, acrescido de um carro de entrega com a garantia ao consumidor, de que o seu principal alimento chega á sua mesa por processo higienico, moderno e sadio, daria uma idéia perfeitamente, de que pelo menos nesta parte o govêrno do municipio zela pela saúde de seus governados.

* Fonte: Texto publicado na coluna Problemas da Cidade da edição de 29 de janeiro de 1950 do jornal O Patense, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

* Foto: Ruralbras.com.br, meramente ilustrativa.

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