Lá pelos idos do século 19, os imigrantes italianos perambulavam pela cidade do Rio de Janeiro com pilhas de jornais amarradas por uma fita de couro, que carregavam no ombro. Foi Carmine Labanca quem primeiro montou um ponto fixo – razão para muitos associarem o nome dos pontos de venda – banca – ao sobrenome do fundador. A curiosidade fica por conta do modo como essas primeiras bancas eram montadas, sobre caixotes de madeira, com uma tábua em cima, onde eram acomodados os jornais para serem vendidos. Com o tempo, os caixotes evoluíram para bancas de madeira, que começaram a surgir em torno de 1910 com a venda também de revistas, e continuaram a habitar o cenário carioca, até mais ou menos a década de 50, quando foram sendo paulatinamente substituídas pelas bancas de metal e também montadas em lojas – o que perdura até hoje. Não se tem notícia oficial sobre a primeira banca de jornal ou revistaria de Patos de Minas. Mas na década de 1940 a Casa das Revistas fez sucesso na cidade com seu lema: A sua revista ou o seu jornal predileto V. S. só encontrará na “CASA DAS REVISTAS”.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto: Anúncio publicado na edição de 29 de abril de 1945 do jornal Folha de Patos, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.