Na maioria das vezes, um filhote faz maravilhas para um cão mais velho e para a família também. Todos os cães, mesmo os que têm firme convicção de que são humanos e que os outros cães são alienígenas do espaço sideral, na realidade gostam da companhia canina. Com exceção dos cães que mostram mudanças senis ou que têm um desconforto crônico com as dores da velhice, mesmo os que nunca experimentaram a companhia de outro de sua própria espécie, dentro de alguns dias ou semanas agradecerão a seus donos por trazerem à matilha algo que eles compreendem completamente.

Um cão idoso a princípio não gosta de ser lambido, sugado, aninhado, esmurrado e mastigado por um filhote. Ele morderá o mais novo, que logo aprenderá que o velho merece respeito. Por outro lado, filhotes têm um cheiro delicioso, falam melhor a língua canina do que qualquer outra pessoa e são uma fonte de juventude, trazendo um vestígio de competividade e de brincadeira ao cão idoso.

A expectativa de vida de um cão aposentado é limitada, mas sua morte fica ligeiramente mais fácil para as pessoas quando há outro cão em casa, dando agitação à atmosfera silenciosa. Há, porém, um sinal crítico no envelhecimento canino, depois do qual é insensato as pessoas trazerem para casa um filhote novo. Se um cão idoso estiver irreversivelmente fraco, tanto física como mentalmente, é melhor esperar até depois de sua partida para trazer um filhote para casa.

* Fonte: 100 Perguntas Que Seu Cão Faria ao Veterinário (se ele pudesse falar…), de Bruce Fogle.

* Foto: Vidadepublicitario.blogspot.com.