TEIÚ

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TEIUO Teiú (Tupinambis teguixin, Tupinambis merianae ou Salvator merianae) é um lagarto muito popular no interior do Brasil, onde tem a fama de assaltar galinheiros para atacar ovos e pintinhos. A cabeça é comprida e pontiaguda, com mandíbulas fortes providas de pequenos dentes pontiagudos. Da boca salta uma língua cor-de-rosa, bem comprida e bifurcada. Tem uma cauda longa e arredondada. As escamas tem uma coloração geral negra, com manchas e faixas brancas sobre a cabeça e membros. O papo e face são brancas, adornados de manchas negras. E é grande: em média tem 1,40 m de comprimento, mas não é incomum atingir os 2 metros.

Também chamado Teiú-branco, Tiú, Tejuguaçu, Teju, Tejo, Teiú-açu, Tiju, Tegu, Tejuaçu ou Teiú-brasileiro, é um réptil da família dos Teídeos. Trata-se do maior e mais comum lagarto no Brasil, sendo encontrado desde o sul da Amazônia até o norte da Argentina. Habita regiões de cerrado, mas pode ser observado também em regiões mais úmidas como florestas, bordas de matas-de-galeria e dentro de matas mais abertas, inclusive em regiões de clima temperado como é o caso dos Teiús argentinos.

O animal, quando encontrado no seu habitat natural, é conhecido sobretudo por sua agressividade e voracidade. Se atacado, primeiro tentará fugir, mas, se impedido, desferirá golpes violentos com a cauda. Outro mecanismo de defesa é a mandíbula: a mordida de um Teiú adulto é tão poderosa que pode esmagar dedos humanos. Além desta fama de predador, muitas populações também o utilizam como exótico prato culinário. Hoje já é criado em cativeiro no Brasil (o que o torna dócil e de fácil trato) e comercializado com aval do IBAMA.

Onívoro, estes lagartos forrageiam uma ampla gama de alimentos, utilizando a língua bifurcada. Na sua dieta incluem-se pequenos mamíferos, pássaros e seus ovos, répteis, anfíbios, insetos, vários artrópodes, carniça, vermes e crustáceos. Também se alimenta de frutas suculentas, folhas e flores.

Embora sejam lagartos terrestres, são capazes de escalar pequenas árvores e rochas. E também são exímios nadadores, capazes de permanecer submersos por até 22 minutos. A espécie também apresenta dimorfismo sexual com os machos maiores que as fêmeas e exibindo “papadas” mais proeminentes. A Teiú fêmea constrói tocas para colocar seus ovos ou se aproveita de cupinzeiros. Põe em média 12 a 35 ovos, que serão protegidos até que choquem. O período de incubação é de 90 dias. Os filhotes são esverdeados, uma coloração que vai cede à medida que amadurecem.

Estão entre os répteis mais explorados comercialmente no mundo, sendo caçada por suas peles e em grau menor para abastecer o comércio de animais vivos. Também são caçados para consumo humano em regiões da Argentina , Paraguai e Bolívia.

É um animal bastante rústico, dispensando menos cuidados do que a tradicional e popular Iguana. A temperatura é fator fundamental para as atividades fisiológicas dos répteis, como digestão, circulação, respiração e resistência a doenças.  Sendo assim, o ideal é manter o animal em um ambiente aquecido entre 24 e 28°C.  Os métodos de aquecimento variam bastante, podendo se usar placas ou pedras aquecidas e lâmpadas. Os raios solares ou a utilização de lâmpadas que emitem raios ultravioletas são muito importantes para a fixação da vitamina D, que é responsável pela calcificação dos ossos.

O local ideal para cria-lo é um terrário amplo e à prova de fugas. Pode-se utilizar jornal, areia, carpete ou até mesmo terra como substrato. Pode-se ornamentar o terrário com diversas plantas e troncos. Coloque um abrigo para que o animal se esconda quando desejar.  O controle de umidade é essencial para que não haja desidratação.

As doenças observadas nestes animais são decorrentes do tráfico (muitos já chegam parasitados e debilitados) e de cuidados inadequados, principalmente por alimentação incorreta e falta de aquecimento, raios ultravioletas (sol) ou umidade.

Se você pretende adquirir um destes animais, certifique-se de que é um animal proveniente de criadouro e exija a nota fiscal do IBAMA. Não compre animais provenientes de tráfico.

* Fonte: Wikipédia, Veterinariaiguatemi.com e Oeco.org.br.

* Foto: Tupinambis merinae (de Aquaterraria.com).

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