José de Santana, o Juca Santana, foi fazendeiro, juiz de direito substituto, promotor público, vereador e delegado. Filho mais novo de Joaquim José de Santana e Amélia Augusta de Santana, possuiu boa parte da área urbana de Patos de Minas. Morava com sua esposa Mariana Augusta da Silva (Sinhá) numa imensa chácara vizinha à Praça Santana (Mercado Municipal), atrás onde hoje se localiza uma distribuidora de bebidas, que os amigos chamavam carinhosamente de Chácara do Seu Juca. Tinha tanto que doou, por exemplo, as áreas para as construções do Hospital Regional, Matadouro Municipal (na Rua Major Gote aproximadamente onde hoje está o Banco do Brasil) e Grupo Escolar Marcolino de Barros. No final de 1943, Juca Santana resolveu transformar em dinheiro uma parte de seu patrimônio, uma área compreendendo três quarteirões entre as Ruas Benedito Valadares (hoje Major Gote) e Avenida Getúlio Vargas, com limites que iam da Praça de Esportes (PTC) até a Rua Marechal Floriano, como bem demonstra o anúncio publicado na edição de 26 de dezembro do jornal Folha de Patos. Para as negociações destacou um dos seus dez filhos, Eliezer José de Santana, este falecido em 24 de setembro de 1978. Juca Santana, depois de muito fazer por Patos de Minas, faleceu aos 80 anos de idade, em 07 de dezembro de 1954.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Fontes: Coronel Augusto Ferreira da Silva e Anna Gonçalves da Motta, de Newton Ferreira da Silva Maciel e jornal Folha de Patos, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.