PROLE DE DONA AMÉLIA COM JOAQUIM JOSÉ DE SANTANA

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AMÉLIAForam seus pais: José Antônio Rocco e D. Genoveva (da Praça Dona Genoveva). Dona Amélia Augusta de Santana consorciou-se, em primeiras núpcias, com o Vereador Joaquim José de Santana. Dêsse conúbio nasceram três filhos:

AMÉRICO JOSÉ DE SANTANA: Foi casado com D. Elvina Conceição Santana, natural de João Pinheiro. Foi Secretário da Prefeitura por muitos anos e depois Coletor Federal, cargo no qual se aposentou. Muito honesto, correto, cumpridor de seus deveres, bom chefe de família, culto em relação ao tempo em que viveu, possuidor de caligrafia impecável, tudo que fazia punha seu capricho, mesmo quando tirava um simples talão de contribuintes.

JOAQUIM JOSÉ DE SANTANA FILHO: O Advogado dos pobres, caridoso, amava sobretudo as pessoas humildes, casado que foi com D. Joanita, de Lagoa Formosa. Dentre seus numerosos filhos, Dr. Anair José de Santana, fundador de diversos Colégios em Belo Horizonte e do Ginásio Municpal de Patos (Benedito Valadares), depois Colégio Nossa Senhora das Graças (Colégio das Irmãs). Vereador por diversas legislaturas na capital mineira.

JOSÉ DE SANTANA: O Capitão Juca Santana contava com 11 dias de vida quando do falecimento de seu pai Joaquim. Foi um próspero comerciante patense, além de fazendeiro, juiz de direito substituto, promotor público, vereador e delegado. Proprietário de muitas terras, num gesto de boa intenção doou os terrenos para a construção do Hospital Regional Antônio Dias e o Grupo Escolar Marcolino de Barros, e ainda enormes áreas destinadas à implantação de captação de água e construção do matadouro municipal. Era apaixonado por cinema, frequentando assiduamente as sessões do Cine Magalhães, do Cel. Arthur Thomaz de Magalhães. Gostava tanto da sétima arte que em 1920 inaugurou o seu próprio cinema, o Cine-Theatro Glória, na Rua General Osório entre a Rua Major Gote e Avenida Getúlio Vargas, onde funcionava também a Confeitaria Avenida. Sua Casa Sant’Anna ficava na rua que recebeu o seu nome, esquina com a Rua Desembargador Frederico (depois Benedito Valadares e hoje Major Gote). Anexa à casa comercial funcionava um rancho para viajantes e boiadeiros com pasto e curral à disposição dos fregueses.

Dona Amélia casou-se pela segunda vez com o Prof. Eliezer Neftali de Oliveira, natural de Itapecerica-MG. Dêsse casamento não houve descendência.

* Fonte e foto: Texto de Lincoln José de Santana publicado com o título “Genealogia da Família Patense: D. Amélia Augusta de Santana” na edição de 02 de janeiro de 1969 do jornal Folha Diocesana, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

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