O dia 14 de janeiro de 1930 marcou definitivamente o fim do 1.º Matadouro Municipal, quando foi inaugurado pelo Prefeito Clarimundo José da Fonseca Sobrinho o novo estabelecimento. Com a presença dos membros do Conselho Consultivo e bênção do Cônego Manuel Fleury Curado, as novas instalações¹ estavam prontas para melhor atender à população. Na administração de Arlindo Porto Neto ele sofreu ampla reforma melhorando muito sua infraestrutura. A edição n.º 114 de 30/04/1985 da revista A Debulha publicou uma nota da Prefeitura sobre o término da reforma:
Dia 21 de abril, o Prefeito Municipal, entregou à comunidade de Patos de Minas, as melhorias feitas no Matadouro Municipal, correspondentes não só à reforma mas também à ampliação do mesmo.
Há muito o Matadouro era deficiente para o abate de bovinos e suínos, inclusive no aspecto higiênico, o que era motivo para grande preocupação do Departamento de Saúde.
A suspensão das funções do Matadouro pelo Prefeito Municipal, tornou possível as seguintes realizações: área construída de 60 m² para entrada de carregamento, sala de matança de suínos, vestiário e instalações sanitárias; colocação de 620 m² de azulejos, 330 m² de lajota; reforma geral do telhado; acréscimo e troca de piso de 9 pocilgas; pintura geral, reforma do curral; construção de 30 m² de muro, 340 m de cerca de arame liso com 11 fios; colocação de 520 m de meio-fio; nos jardins, plantação de 480 m² de grama e de hortênsias, pinheiros, palmeiras, sete copas, tuias e reforma de dois caminhões (caixa e gaiola), que servirão para entregas.
A Prefeitura Municipal recebeu uma verba de 30 milhões de cruzeiros do Ministério da Agricultura e gastou de seus próprios recursos 220 milhões de cruzeiros, nesta obra cujo valor totalizou 240 milhões de cruzeiros.
É mais uma obra entregue à comunidade que vem demonstrar o esforço e o dinamismo do Prefeito Arlindo Porto.
Em 2007 foi nomeada uma comissão da Câmara Municipal para apurar denúncias de irregularidades administrativas, iniciando o fim definitivo de suas atividades, ocorrido em 2009.
* 1: Hoje, o Bairro Várzea, início da Rua Espírito Santo, à margem direita do Rio Paranaíba, próximo ao Cemitério Santa Cruz.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Fonte: Arquivo de Eitel Teixeira Dannemann, doação de João Marcos Pacheco.
* Foto: Do jornal O Tablóide, do arquivo de Eitel Teixeira Dannemann.