Filha de Philadélphio José da Fonseca e de D. Dunalva de Deus Fonseca, Terezinha de Deus Fonseca nasceu em Lagoa Formosa¹.
Ali fez o seu curso primário, de 45 a 48, no Grupo Escolar “Cel. Cristiano”.
Em 1949 foi para Belo Horizonte estudar no Colégio Imaculada Conceição, onde fez o curso ginasial e científico, de 1949 a 1955.
Em 1956 prestou vestibular na Faculdade de Filosofia e Letras “São Tomás de Aquino” em Uberaba, para Filosofia Pura, tendo terminado o curso em 1959.
Em 2 de janeiro de 1960, juntamente com o Prefeito Sebastião Alves do Nascimento (Binga), o vereador professor Zama Maciel e o secretário José Nascimento (Calito), fundou o Colégio Municipal de Patos de Minas.
Em 1965, o então Deputado Binga, o professor Zama Maciel, Terezinha e José Nascimento, transformaram o Municipal em Estadual.
Foi diretora nas diferentes gestões político-partidárias do município e em 1971 demitiu-se do cargo, para dirigir um estabelecimento particular, o Colégio Fonseca Rodrigues, do qual é diretora até hoje. O Fo-Ro foi fundado por ela e os outros dois sócios − Aristides e Roberto.
Antes, porém, em 1968, juntamente com mais seis sócios − Ricardo Gazzelli, Newton Maciel, Romero Marques, Dácio Pereira, Amália Maciel e Elvira Porto − fundaram o Colégio Normal Alto Paranaíba, estabelecimento que hoje pertence a ela e aos sócios Romero e Ricardo Marques.
Foi professora pioneira na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Patos de Minas desde a sua fundação até o ano de 82 e ali exerceu o cargo de Diretora Executiva, quando era Presidente da Fundação o Prof. Durval Antônio Pereira.
É membro fundador da Associação de Professores de Patos de Minas e da Associação de Diretores do Alto Paranaíba. Mas do que gosta mesmo é de trabalhar com a juventude.
Diz sempre em tom de brincadeira − “quero dependurar as chuteiras, antes que outros as dependurem por mim”.
Uma homenagem dos colegas do Fo-Ro.
Abril de 1985.
* 1: 17 de fevereiro de 1938.
* Fonte: Texto e foto publicados na edição de n.º 113 de 15/04/1985 da revista A Debulha, do arquivo de Eitel Teixeira Dannemann, doação de João Marcos Pacheco.